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Publicada em 29 de Abril de 2024 às 12:06

Preço de imóveis residenciais tem alta em março

Em Porto Alegre, os preços dos imóveis residenciais subiram 0,23% em março

Em Porto Alegre, os preços dos imóveis residenciais subiram 0,23% em março

MARIANA ALVES/JC
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Agências
O Índice FipeZAP registrou um aumento de 0,64% em março de 2024 nas 50 cidades avaliadas, o que representa uma nova aceleração dos preços em relação aos resultados de dezembro/2023 (+0,29%), janeiro/2024 (+0,36%) e fevereiro/2024 (+0,49%). Comparativamente, o último incremento mensal foi maior entre imóveis com apenas um dormitório (+0,80%), contrastando com o menor avanço entre unidades à venda que contavam com quatro ou mais dormitórios (+0,35%).
O Índice FipeZAP registrou um aumento de 0,64% em março de 2024 nas 50 cidades avaliadas, o que representa uma nova aceleração dos preços em relação aos resultados de dezembro/2023 (+0,29%), janeiro/2024 (+0,36%) e fevereiro/2024 (+0,49%). Comparativamente, o último incremento mensal foi maior entre imóveis com apenas um dormitório (+0,80%), contrastando com o menor avanço entre unidades à venda que contavam com quatro ou mais dormitórios (+0,35%).
No mesmo período, o IGP-M/FGV exibiu uma deflação de 0,47%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE, dada pelo IPCA-15, indicou um aumento médio de 0,36% nos preços ao consumidor. Em termos de abrangência, a alta mensal nos preços dos imóveis foi compartilhada por 46 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo todas as 16 capitais que integram o cálculo, cujas variações podem ser assim ordenadas: Curitiba (+1,99%);Recife (+1,31%); Salvador (+1,26%); Florianópolis (+1,04%); João Pessoa (+0,98%); Maceió (+0,90%); Goiânia (+0,84%); Belo Horizonte (+0,80%); Fortaleza (+0,76%); Manaus (+0,63%); Vitória (+0,57%); São Paulo (+0,51%); Brasília (+0,43%); Campo Grande (+0,41%); Rio de Janeiro (+0,31%); e Porto Alegre (+0,23%).
Arte/Fipezap/JC
 

Balanço parcial de 2024

Ao final do primeiro trimestre do ano, o Índice FipeZAP de Venda Residencial acumulou uma alta de 1,50% - resultado que supera a variação acumulada pelo IGP-M/FGV (-0,52%), mas se manteve ligeiramente inferior à inflação ao consumidor de 1,62% (considerando o resultado acumulado do IPCA até fevereiro e o IPCA-15 de março*).
Em termos geográficos, a alta nominal nos preços residenciais ao final do primeiro trimestre de 2024 foi compartilhada por 49 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP, entre as quais se incluíram as 15 capitais supracitadas: Curitiba (+4,27%); João Pessoa (+3,51%); Goiânia (+3,20%); Recife (+2,91%); Salvador (+2,67%); Belo Horizonte (+2,50%); Maceió (+2,36%); Vitória (+2,32%); Florianópolis (+2,07%); Fortaleza (+1,43%); Manaus (+1,32%); São Paulo (+1,12%); Brasília (+0,84%); Campo Grande (+0,70%); Rio de Janeiro (+0,53%); e Porto Alegre (+0,14%).
 

Análise dos últimos 12 meses

O Índice FipeZAP registrou uma valorização acumulada de 5,54% nos últimos 12 meses, superando a variação do IGPM/FGV (-4,26%), bem como prévia da inflação ao consumidor, dada preliminarmente pelo comportamento do IPCA até fevereiro/2024 e do IPCA-15 de março/2024* (+4,13%). Nesse horizonte temporal, imóveis com um dormitório registraram uma valorização acima da média (+6,02%), contrastando com a alta relativamente menor entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+5,11%).
Individualmente, todas as 50 cidades contempladas no cálculo do Índice FipeZAP registraram valorização imobiliária nos últimos 12 meses, incluindo as capitais já mencionadas: Maceió (+14,78%); Goiânia (+13,87%); Florianópolis (+11,12%); Curitiba (+10,76%); Belo Horizonte (+9,70%); João Pessoa (+9,52%); Vitória (+8,86%); Manaus (+8,58%); Campo Grande (+7,87%); Recife (+7,12%); Salvador (+5,80%); Fortaleza (+5,35%); São Paulo (+4,77%); Brasília (+3,01%); Porto Alegre (+2,14%); e Rio de Janeiro (+1,61%).
 

Preço médio de venda residencial

Com base em informações da amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em março/2024, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP foi de R$ 8.845/m². Imóveis de um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 10.435/m²), contrastando com o menor valor identificado entre unidades com dois dormitórios (R$ 7.950/m²).
Entre as 16 capitais atualmente envolvidas no cálculo do índice, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais alto na amostra (R$ 11.173/m²), sendo seguida por Florianópolis (R$ 11.011/m²); São Paulo (R$ 10.794/m²); Rio de Janeiro (R$ 10.030 /m²); Curitiba (R$ 9.458/m²); e Brasília (R$ 9.067/m²).

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