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Esportes

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- Publicada em 10 de Maio de 2023 às 21:21

Justiça acata nova denúncia de manipulação em jogos das Séries A e B e dois Estaduais

Jogadores recebiam entre R$ 50 mil a R$ 500 mil para provocarem eventos específicos nos jogos

Jogadores recebiam entre R$ 50 mil a R$ 500 mil para provocarem eventos específicos nos jogos


FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
A Justiça de Goiás acatou a segunda denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) contra um grupo criminoso que manipulava o resultado de jogos de futebol das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
A Justiça de Goiás acatou a segunda denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) contra um grupo criminoso que manipulava o resultado de jogos de futebol das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
Os 16 denunciados nesta nova fase da operação Penalidade Máxima II são acusados de manipulação de oito jogos da Série A realizados em 2022, um jogo da Série B também realizado no ano passado e quatro jogos de Estaduais, incluindo Paulistão e Gauchão.
Para tanto, os jogadores envolvidos no esquema receberiam valores que, de acordo com o MP-GO, variavam entre R$ 50 mil a R$ 500 mil para provocarem eventos específicos em jogos previamente selecionados, como cometimento de pênaltis, cartões amarelos ou vermelhos em determinada etapa da partida, diferença de gols no primeiro tempo, entre outros.
Os acusados nessa fase da investigação são Bruno Moura, Thiago Chambó, Romário Hugo dos Santos, que se encontram presos desde o dia 18 de abril, Ícaro Calixto, Luís Felipe Rodrigues, Victor Yamasaki, Zildo Peixoto Neto, Thiago Chambó, Romário Hugo Dos Santos, William De Oliveira Souza (todos apostadores). OS jogadores são Eduardo Bauermann (Santos), Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport), Jonathan Doin, também conhecido como Paulo Miranda (sem clube), Pedro Gama dos Santos Júnior (empresário), Fernando Neto (São Bernardo) e Matheus Gomes (sem clube).
O juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara Estadual de Repressão ao Crime Organizado e à Lavagem de Capitais, autorizou o compartilhamento de todas as provas produzidas durante a investigação com órgãos de fiscalização, investigação ou disciplinar, com cópia do processo ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Sobre a participação de Bruno Lopez, o juiz destacou na decisão que, após a primeira fase de operação Penalidade Máxima, que teve início em novembro do ano passado, o MP-GO apontou indícios de corrupção em, pelo menos, outros nove jogos recentes, realizados entre novembro de 2022 a fevereiro de 2023. As manipulações que tratam essa segunda denúncia ocorreram nos seguintes jogos: