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Política

- Publicada em 24 de Maio de 2019 às 19:14

Sem reforma, Guedes terá de ser trocado por ministro da Alquimia, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (24) que a sua relação com o ministro da Economia, Paulo Guedes, segue "mais forte do que nunca" e brincou que caso não consiga aprovar a reforma da Previdência, precisará de um ministro da Alquimia. Em publicação nas redes sociais, ele tentou minimizar a repercussão de declaração de Guedes que, em entrevista à revista Veja, afirmou que não tem como permanecer no governo se a proposta de mudança enviada à Câmara dos Deputados virar uma "reforminha".
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (24) que a sua relação com o ministro da Economia, Paulo Guedes, segue "mais forte do que nunca" e brincou que caso não consiga aprovar a reforma da Previdência, precisará de um ministro da Alquimia. Em publicação nas redes sociais, ele tentou minimizar a repercussão de declaração de Guedes que, em entrevista à revista Veja, afirmou que não tem como permanecer no governo se a proposta de mudança enviada à Câmara dos Deputados virar uma "reforminha".
"Peço desculpas por frustrar a tentativa de parte da mídia de criar um virtual atrito entre eu e Paulo Guedes. Nosso casamento segue mais forte do que nunca. No mais, caso não aprovemos a Previdência, creio que deva trocar o ministro da Economia pelo da Alquimia, só assim resolve", escreveu o presidente.
Mais cedo, em viagem a Pernambuco, Bolsonaro ressaltou que é um direito do ministro deixar o cargo caso a reforma não seja aprovada. A declaração teve repercussão negativa no Congresso Nacional e foi avaliada como um sinal de que a relação entre os dois passa por um desgaste. "É um direito dele. Ninguém é obrigado a continuar como ministro meu. Logicamente, ele está vendo uma catástrofe, é verdade, eu concordo com ele, se nós não aprovarmos algo realmente muito próximo ao que enviamos no Parlamento", disse.
Guedes, que tem o apoio do mercado financeiro e é considerado um dos fiadores da gestão do presidente, que tem enfrentado dificuldades em viabilizar a votação da proposta. O presidente disse ainda que o Brasil não precisará mais de ministro da Economia se a reforma aprovada for de "japonês". "Lá (no Japão), tudo é miniatura", declarou em Petrolina, sertão de Pernambuco.
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