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Política

- Publicada em 13 de Março de 2019 às 23:06

Apesar de apelo da oposição, presidência manterá local de audiência sobre plano de carreira

Vereadores questionaram a pouca capacidade de público das galerias

Vereadores questionaram a pouca capacidade de público das galerias


/EDERSON NUNES/CMPA/JC
Diego Nuñez
Mesmo com pedidos, por parte do bloco de oposição da Câmara Municipal de Porto Alegre, a presidente do Legislativo, Mônica Leal (PP), decidiu manter o local da audiência pública marcada para o dia 21 de março, que tratará da reforma na carreira dos servidores públicos municipais, proposta pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB).
Mesmo com pedidos, por parte do bloco de oposição da Câmara Municipal de Porto Alegre, a presidente do Legislativo, Mônica Leal (PP), decidiu manter o local da audiência pública marcada para o dia 21 de março, que tratará da reforma na carreira dos servidores públicos municipais, proposta pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB).
A audiência será realizada no próprio plenário da Câmara. Segundo o vereador Roberto Robaina (PSOL), líder de oposição, o pedido de alteração de local foi feito durante a reunião de líderes partidários, realizada na manhã de ontem, e foi prontamente descartado por Mônica.
"A audiência pública é o momento, como o próprio nome diz, de ouvir o público", argumentou, em tribuna, o vereador Marcelo Sgarbossa (PT). As galerias da Câmara têm capacidade máxima de 230 pessoas. Sgarbossa considera "muito pouco para um projeto que atinge 25 mil servidores".
Para a presidente do Legislativo, a uma semana da audiência, que se realizará na próxima quinta-feira, "não há tempo hábil" para a alteração de local. "Uma audiência pública requer uma série de questões, como ambulâncias, segurança, policiamento", complementou Mônica.
Não seria a primeira vez que uma audiência pública seria realizada fora da Câmara. Em 2016, o ginásio Gigantinho recebeu um debate público sobre a regulamentação dos aplicativos de transporte na cidade. Em 2014, foi no Tesourinha a discussão sobre a primeira licitação da história do transporte público do município.
A sessão ordinária de ontem do Legislativo foi suspensa pouco depois de seu início. O motivo foi o falecimento de Mário Marcantônio, pai do vereador Luciano Marcantônio (PTB), atualmente licenciado de seu mandato para atuar como titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade (Smim) no governo Marchezan.
 
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