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Política

- Publicada em 05 de Março de 2019 às 01:00

Policiais militares são afastados após dirigente petista ter braço quebrado em delegacia

Quatro policiais militares foram afastados após Geovani Leonardo Doratiotto da Silva, advogado e dirigente do PT, ter o braço quebrado em uma abordagem dentro da delegacia de Atibaia (SP), no domingo passado. Os envolvidos no caso ficarão afastados até a conclusão do inquérito policial.
Quatro policiais militares foram afastados após Geovani Leonardo Doratiotto da Silva, advogado e dirigente do PT, ter o braço quebrado em uma abordagem dentro da delegacia de Atibaia (SP), no domingo passado. Os envolvidos no caso ficarão afastados até a conclusão do inquérito policial.
Lideranças do PT compartilharam um vídeo no Twitter na segunda-feira, que mostra uma confusão em uma delegacia de polícia. Segundo eles, o vídeo mostra um dirigente do diretório municipal do PT em Atibaia, Geovani Doratiotto, sendo detido. As lideranças alegam que Doratiotto teria tido o braço quebrado pelos policiais.
O vídeo mostra um homem com uma camisa escrito "Lula Livre", que seria Doratiotto, discutindo com os policiais. O policial diz: "vou te algemar de novo". E Doratiotto pergunta: "o que você vai fazer além de me algemar?". Depois, os PMs imobilizam Doratiotto, viram o braço dele e o colocam em uma cela. Nesse momento, ele diz: "quebrou meu braço, caramba!".
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, compartilhou o vídeo e disse que Doratiotto teve o braço quebrado pela PM após ser agredido por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Ela cobrou explicações ao governo de São Paulo e medidas duras de responsabilização. "Até onde essa violência persistirá?", questionou no Twitter.
No Facebook, a namorada de Doratiotto, Pham Dal Bello, disse que os dois e outras pessoas estavam participando de uma ação contra o assédio no Carnaval quando foram interceptados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo ela, Doratiotto vestia uma camiseta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com o relato de Pham, eles foram xingados e ofendidos e depois Doratiotto levou um murro no olho, teve o rosto pressionado contra o chão, e levou chutes na cabeça e na costela. Ainda conforme ela, quando chegaram à delegacia, Doratiotto foi algemado com duas algemas e só o soltaram depois que Pham disse que ele era diabético e que as extremidades estavam machucadas e arroxeadas.
Segundo ela, Doratiotto teve o braço quebrado por questionar as lesões e o uso de duas algemas.
 
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