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Política

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2019 às 08:37

Ex-secretário da Casa Civil do Rio, Régis Fichtner é preso pela PF

Régis Fichtner durante a Operação CEst Fini, quando foi preso em novembro

Régis Fichtner durante a Operação CEst Fini, quando foi preso em novembro


Tânia Rego/ Agência Brasil/JC
Agência Brasil
Policiais federais prenderam nesta sexta-feira (15) o ex-secretário estadual da Casa Civil Régis Fichtner, que chefiou a pasta durante a gestão de Sérgio Cabral. Ele é acusado de receber propinas no valor de R$ 1,5 milhão enquanto estava no comando da Casa Civil, de 2007 a 2014.
Policiais federais prenderam nesta sexta-feira (15) o ex-secretário estadual da Casa Civil Régis Fichtner, que chefiou a pasta durante a gestão de Sérgio Cabral. Ele é acusado de receber propinas no valor de R$ 1,5 milhão enquanto estava no comando da Casa Civil, de 2007 a 2014.
Também foi preso o coronel da Polícia Militar Fernando França Martins - acusado de fazer operações financeiras para o ex-secretário. Fichter já havia sido preso em novembro de 2017, durante a Operação C' Est Fini, mas foi solto.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a nova prisão preventiva foi motivada pelo fato de que, segundo os procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio, Fichtner ainda tem patrimônio ocultado e há indícios de sua atuação para destruir provas.
Ainda de acordo com o MPF, Fichtner era figura central na área administrativa da organização criminosa, supostamente chefiada por Cabral. Os procuradores afirmam que, como chefe da Casa Civil, ele era o responsável por articular os atos de governo mais importantes, "usando de sua habilidade jurídica para buscar saídas minimamente defensáveis".
A partir dessa posição, ele pode ter feito diversas manobras em favor dos demais membros da organização criminosos, afirma o MPF.
As investigações apontaram ainda que o coronel Fernando França Martins é o responsável por recolher parte da propina recebida pelo ex-secretário. Em informações bancárias, entre 2014 e 2016, houve transferência na ordem de R$ 725 mil do ex-secretário ao coronel.
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