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Política

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2019 às 15:54

Leite confirma que pedirá fim de plebiscito para privatizações e é vaiado por servidores

Governador abriu primeira sessão do ano na Assembleia gaúcha com pronunciamento de quase uma hora

Governador abriu primeira sessão do ano na Assembleia gaúcha com pronunciamento de quase uma hora


Itamar Aguiar/Palácio Piratini/Divulgação/JC
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), abriu a primeira sessão de 2019 na Assembleia Legislativa, destacando que envia ainda nesta semana a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que retira a obrigatoriedade de plebiscito para privatização de estatais gaúchas - a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), a Companhia de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás) e a Companhia Riograndense de Mineração (CRM).
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), abriu a primeira sessão de 2019 na Assembleia Legislativa, destacando que envia ainda nesta semana a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que retira a obrigatoriedade de plebiscito para privatização de estatais gaúchas - a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), a Companhia de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás) e a Companhia Riograndense de Mineração (CRM).
Foi o primeiro contato do governador com a nova composição da AL e também a primeira vaia. As galerias estavam lotadas por funcionários ligados às estatais.
Leite destacou que os parlamentares são "representantes escolhidos pelo povo gaúcho e precisam saber tomar decisões difíceis e complexas", indicando a expectativa sobre a tramitação do PL. 
O anúncio sobre a alteração na Constituição gerou reação das galerias, que levou o presidente da AL e da Mesa, o deputado Luis Augusto Lara, a pedir silêncio aos presentes: "Por favor, este não é um momento para manifestações", disse Lara.
Leite afirmou que não é possível realizar plebiscitos sobre assuntos de extrema complexidade, justamente devido à grande quantidade de fatores a se considerar sobre o tema, e por isso esse tema deve ser debatido pelos representantes eleitos da sociedade. Desta vez aplaudido, o governador seguiu o discurso. Lara pediu novamente que não houvesse manifestações.

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Funcionários de estatais lotaram as galerias durante pronunciamento. Foto Wilson Cardoso/Agência ALRS/JC

"Conforme o economista Thomas Sowell, a lição da economia é a escassez. Nunca há o suficiente para atender a tudo que se demanda. Infelizmente; na política, a lógica tem sido de se ignorar essa lição", defendeu, informando que, mesmo que as dívidas do Estado magicamente sumissem, as contas ainda estariam em R$ 2 bilhões negativos, em razão da diferença entre receitas e despesas. "Nossas receitas não são suficientes para suprir nossos gastos", resumiu.
Além da proposta sobre as privatizações, Leite tratou das mudanças na Previdência e no plano de carreira dos servidores públicos, matérias que devem gerar resistência entre as entidades que representam o funcionalismo público.
"A alteração do perfil demográfico gaúcho é determinante para as questões previdenciárias. A Previdência deixou um déficit R$ 11,6 bilhões no ano passado", detalhou Leite, defendendo a reestruturação do sistema previdenciário para que ele passe a "caber nas contas do Estado". "Faremos reuniões com o sindicatos, com diálogo, para construir soluções para o sistema previdenciário e para planos de carreira. Apostaremos na transparência", disse.
O governador pediu a confiança dos deputados em seu governo. "Vamos trabalhar pra reduzir custos, reduzir burocracia, reduzir custo tributário e superar o déficit", disse.
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