Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 11 de Outubro de 2018 às 20:09

Corrente do PSDB que apoia Haddad pede 'profunda autocrítica' da campanha petista

Agência Estado
A corrente do PSDB que declarou apoio ao candidato Fernando Haddad (PT) no segundo turno da campanha presidencial emitiu uma nota nesta quinta-feira (11), para oficializar o posicionamento e cobrar uma "profunda autocrítica" da campanha petista. No documento, o movimento Esquerda Pra Valer reforça que o apoio é destinado ao candidato, e não ao PT, respeitando a posição de neutralidade decidida pela cúpula do PSDB.
A corrente do PSDB que declarou apoio ao candidato Fernando Haddad (PT) no segundo turno da campanha presidencial emitiu uma nota nesta quinta-feira (11), para oficializar o posicionamento e cobrar uma "profunda autocrítica" da campanha petista. No documento, o movimento Esquerda Pra Valer reforça que o apoio é destinado ao candidato, e não ao PT, respeitando a posição de neutralidade decidida pela cúpula do PSDB.
"Avaliamos que um eventual retorno do PT ao governo federal só poderá garantir o respeito aos princípios democráticos se a candidatura de Fernando Haddad promover uma profunda autocrítica sobre a convivência republicana com as oposições e a forma de construção da governabilidade, com o respeito aos valores éticos que devem nortear a administração pública", diz a nota, assinada pelo coordenador nacional da corrente, Fernando Guimarães, e pelo secretário-geral do EPV, Douglas Gomes.
O movimento avalia que a presença de uma "candidatura protofascista" representa a ascensão de um projeto autoritário no País, em referência ao candidato Jair Bolsonaro (PSL). Ao defender o apoio, a corrente tucana lembra que o partido já se juntou a adversários em eleições anteriores, como quando apoiou Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno de 1989 contra a eleição de Fernando Collor de Mello.
O documento ressalta que o apoio não representa a opinião de nenhum parlamentar ou liderança tucana ligada à corrente. O movimento promete ainda excluir qualquer filiado da tendência que se manifeste favorável a Bolsonaro.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO