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Política

- Publicada em 08 de Outubro de 2018 às 03:12

Bolsonaro e Haddad vão disputar segundo turno

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) seguem na disputa pelo Palácio do Planalto

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) seguem na disputa pelo Palácio do Planalto


FERNANDO SOUZA/AFP e FERNANDO SOUZA/AFP
Pela quinta vez seguida, a eleição presidencial brasileira será decidida em segundo turno, com a disputa entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). O capitão reformado teve 46,03% dos votos válidos e larga na frente - desde a redemocratização, quem terminou o primeiro turno na dianteira acabou eleito. O petista alcançou 29,28%, o menor patamar de um candidato do partido desde Luiz Inácio Lula da Silva em 1994.
Pela quinta vez seguida, a eleição presidencial brasileira será decidida em segundo turno, com a disputa entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). O capitão reformado teve 46,03% dos votos válidos e larga na frente - desde a redemocratização, quem terminou o primeiro turno na dianteira acabou eleito. O petista alcançou 29,28%, o menor patamar de um candidato do partido desde Luiz Inácio Lula da Silva em 1994.
O resultado foi mais devastador para o tucano Geraldo Alckmin, que acabou com 4,7%, o pior resultado do PSDB para a presidência. Marina Silva (Rede) também saiu da eleição muito menor do que entrou e terminou em oitavo lugar, com pouco mais de 1 milhão de votos, nem sombra dos 20 milhões de 2010 e 2014.
As duas principais surpresas foram o quinto lugar de João Amôedo, do Novo, em sua primeira eleição, e o sexto de Cabo Daciolo (Patriota), candidato folclórico que abandonou a campanha para ir a um monte jejuar.
Nos estados, a onda bolsonarista impulsionou candidatos do Sul ao Sudeste, do Centro-Oeste ao Norte, mas não penetrou no Nordeste, que se fincou como a principal fortaleza da esquerda no Brasil.
Sua votação foi acompanhada por um desempenho surpreendente de aliados e correligionários em eleições majoritárias estaduais. O candidato do PSL, que praticamente iniciou a campanha sem acordos partidários, conquistou na reta final do primeiro turno de bancadas de peso e deverá reunir condições de governabilidade caso venha a ser eleito.
No Rio de Janeiro, o ex-juiz Wilson Witzel (PSC), aliado do militar reformado, disparou e terminou em um surpreendente primeiro lugar, com 41,2%, mais que o dobro do segundo colocado, Eduardo Paes (DEM), que registrou 19,5% nas urnas. Eles disputarão o segundo turno.
No Senado, Flávio Bolsonaro, filho do candidato do PSL, ficou em primeiro, e a segunda vaga foi para Arolde de Oliveira (PSD), dono da maior rádio evangélica do Brasil, que deixou o ex-prefeito Cesar Maia (DEM) fora por 54 mil votos.
O Congresso Nacional, ao contrário do que se previa, deve ter renovação recorde. Nomes de projeção nacional que buscavam uma vaga saíram derrotados: Dilma Rousseff (PT) em Minas; Cristóvão Buarque (PDT), no Distrito Federal; Eduardo Suplicy (PT), em São Paulo; Lindbergh Farias (PT), no Rio; Roberto Requião (MDB) no Paraná; Romero Jucá (MDB), em Roraima e Eunício Oliveira (MDB), no Ceará, entre outros.
Na direção oposta, Eduardo Bolsonaro (PSL), outro filho do presidenciável, desbancou Enéas e se tornou o deputado mais votado da história do País. A apuração indicava que o até então nanico PSL terá 55 deputados federais, mesmo número do PT.
Os dois finalistas da disputa presidencial começaram neste domingo mesmo a busca por apoios para a votação do dia 28. Ciro Gomes (PDT), o terceiro colocado com 12,4%, declarou voto contra Bolsonaro: "Ele, não", disse, repetindo o grito de guerra das mulheres.
Em transmissão pela internet, Bolsonaro mais uma vez apontou supostas fraudes nas urnas ("Se não tivesse ocorrido, já teríamos o nome do presidente"), acusação contestada pela Justiça Eleitoral
Em discurso a militantes, Fernando Haddad só mencionou Lula uma vez, indicou que seu adversário representa um risco à democracia e falou que sua "arma serão os argumentos". Nesta segunda-feira, visitará o ex-presidente na sua cela da Polícia Federal em Curitiba pela quinta vez desde que foi oficializado candidato.
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