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Política

- Publicada em 05 de Outubro de 2018 às 14:32

'Sistema político brasileiro extrai o pior das pessoas', diz Barroso

Ministro disse ser 'muito ruim' uma convocação de uma nova Constituição Federal no atual contexto

Ministro disse ser 'muito ruim' uma convocação de uma nova Constituição Federal no atual contexto


ROBERTO JAYME/ASCOM/TSE/JC
Agência Estado
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou nesta sexta-feira (5) que considera "muito ruim" uma convocação de uma nova Constituição Federal no atual contexto político. Segundo Barroso, o mais urgente agora é fazer uma reforma política, pois o sistema político brasileiro "extrai o pior" das pessoas.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou nesta sexta-feira (5) que considera "muito ruim" uma convocação de uma nova Constituição Federal no atual contexto político. Segundo Barroso, o mais urgente agora é fazer uma reforma política, pois o sistema político brasileiro "extrai o pior" das pessoas.
O candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro pelo PSL, general Hamilton Mourão, já declarou que a Constituição poderia ser reformada por um "conselho de notáveis", enquanto o presidenciável do PT, Fernando Haddad, disse durante a campanha que queria "criar as condições" para a convocação de uma assembleia constituinte.
"Embora não seja a Constituição ideal, se é que isso existe, é a Constituição das nossas circunstâncias", afirmou Barroso, em palestra durante evento promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio.
Segundo o ministro, a Constituição de 1988 ajudou o País a fazer uma "travessia bem sucedida" de um Estado autoritário e violento para um Estado democrático. "Considero muito ruim se desperdiçar o capital político dessa Constituição e se convocar uma nova Constituição", completou o ministro, ressaltando que "dificilmente sairá alguma coisa melhor".
Para Barroso, independentemente de quem for eleito presidente, a reforma política é a primeira que deveria ser feita. "Ganhe quem ganhar, eu começaria pela reforma política", afirmou o ministro. Segundo o ministro, é preciso que a reforma política seja capaz de baratear o custo das eleições, aumentar a representatividade dos parlamentares e aumentar a governabilidade.
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