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- Publicada em 23 de Maio de 2019 às 16:36

Nova emergência do Hospital Vila Nova agiliza atendimento

Na sala de observação, cada leito é classificado conforme a gravidade

Na sala de observação, cada leito é classificado conforme a gravidade


LUIZA PRADO/JC
Isabella Sander
Inaugurada nesta quinta-feira (23), a nova estrutura da emergência do Hospital Vila Nova, na Zona Sul de Porto Alegre, é a cereja do bolo de toda uma reformulação do serviço realizada desde novembro. As medidas adotadas na gestão e no fluxo permitiram uma ampliação no número de atendimentos e uma redução no tempo de espera pelo serviço – enquanto em novembro era realizada uma média de 265 atendimentos por dia, com espera média de quatro horas, em março subiu para em torno de 340 atendimentos, com espera média de 58 minutos.
Inaugurada nesta quinta-feira (23), a nova estrutura da emergência do Hospital Vila Nova, na Zona Sul de Porto Alegre, é a cereja do bolo de toda uma reformulação do serviço realizada desde novembro. As medidas adotadas na gestão e no fluxo permitiram uma ampliação no número de atendimentos e uma redução no tempo de espera pelo serviço – enquanto em novembro era realizada uma média de 265 atendimentos por dia, com espera média de quatro horas, em março subiu para em torno de 340 atendimentos, com espera média de 58 minutos.
A reforma foi realizada durante cinco meses, com recursos próprios do estabelecimento. A transferência dos pacientes para as novas salas de observação, triagem e consultório ocorreu já nesta quinta-feira, mas, mesmo ao longo da obra, não foi necessário restringir o atendimento na emergência.
A reestruturação envolveu criar mais espaço entre os leitos, para melhor circulação de médicos e enfermeiros e maior privacidade dos pacientes, e especificação de cada leito conforme gravidade. Antes, havia quatro leitos de observação na emergência. Agora, são cinco, sendo três amarelos (casos urgentes, mas os quais o paciente pode aguardar) e um laranja (casos muito urgentes, que necessitam de atendimento quase imediato) em uma sala e um vermelho (emergências, que demandam atendimento imediato) em outra sala separada. “Antes, não havia área de circulação, o que atrapalhava as consultas e dava desconforto para o paciente”, relata o diretor médico do hospital, Fernando Alvares.
Foram adquiridas, ainda, três ambulâncias novas, para fazer o transporte de pacientes de unidades básicas e pronto-atendimentos até o hospital, em casos de necessidade. Até então, o transporte era feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e, por vezes, conforme o diretor médico, chegava a levar até 14 horas entre a solicitação e a chegava do usuário ao estabelecimento. Uma das ambulâncias já chegou, e o Vila Nova conta, ainda, com uma emprestada do Samu, até que as outras duas cheguem.
As mudanças fazem parte a implantação da metodologia Lean, oriunda de um programa orientado pelo Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, que visa reduzir a superlotação e melhorar o atendimento em urgências e emergências de hospitais públicos e filantrópicos. “O atendimento ficou mais rápido, mas a demanda também aumentou, porque as pessoas passaram a procurar mais, então precisamos seguir fazendo melhorias”, comenta Alvares. No dia da inauguração da nova emergência, a sala de espera estava lotada, algo incomum, segundo o médico, para uma manhã de quinta-feira.
Na quarta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde informou registro atípico de aumento de busca por serviços de urgência e emergência na Capital. A orientação é pela busca, em casos leve, por atendimento em uma das 140 unidades básicas de saúde existentes na cidade.
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