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Geral

- Publicada em 15 de Maio de 2019 às 16:58

Mourão critica comunicação do governo ao falar sobre cortes na educação

Presidente em exercício disse que protestos são normais e fazem parte do sistema democrático

Presidente em exercício disse que protestos são normais e fazem parte do sistema democrático


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
Agência Estado
O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, considera que o governo tem "falhado na comunicação" e precisa explicar melhor o contingenciamento na área da educação. Para ele, a ida do ministro da Educação, Abraham Weintraub, à Câmara, nesta quarta-feira (15), será uma oportunidade para fazer esclarecimentos. "Nós temos falhado na nossa comunicação, e agora é uma oportunidade, lá dentro do Congresso, que o ministro vai ter para explicar isso tudo", disse Mourão.
O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, considera que o governo tem "falhado na comunicação" e precisa explicar melhor o contingenciamento na área da educação. Para ele, a ida do ministro da Educação, Abraham Weintraub, à Câmara, nesta quarta-feira (15), será uma oportunidade para fazer esclarecimentos. "Nós temos falhado na nossa comunicação, e agora é uma oportunidade, lá dentro do Congresso, que o ministro vai ter para explicar isso tudo", disse Mourão.
Ao comentar as manifestações que ocorrem em todo o País contra cortes na educação, o general disse que é "normal" e "faz parte do sistema democrático". Enquanto isso, nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro chamou manifestantes de "idiotas úteis" e "massa de manobra". "Desde que seja pacífica, ordeira e não limite o direito de ir e vir das outras pessoas, é uma forma que aqueles que se sentem inconformados têm de apresentar o seu protesto. Então, normal", avaliou o vice-presidente sobre os protestos.
Sobre as críticas ao bloqueio de recursos na educação, Mourão justificou que não se trata de corte, e sim de contingenciamento. Segundo ele, a medida ocorreu em todos os governos anteriores, com exceção do ex-presidente Michel Temer, que liberou o orçamento em fevereiro. "Uma questão que está sendo muito pouco comentada é a dos restos a pagar, aquelas despesas que foram empenhadas em anos anteriores e que não foram liquidadas. O Ministério da Educação inscreveu e reinscreveu em 31 de dezembro do ano passado R$ 32 bilhões de restos a pagar. Comparem com o orçamento dele e vejam que é um peso grande. E já pagou R$ 7 bilhões disso aí, isso é financeiro que entrou esse ano. Isso impacta no momento onde nós estamos arrecadando pouco, por isso a necessidade do contingenciamento", justificou.
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