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Especiais#Anuário de Investimentos 2019

Infraestrutura

- Publicada em 10 de Maio de 2019 às 17:57

Capital lança licitação para recuperação de 17 quilômetros de vias

Obras receberão investimentos de R$ 25,6 milhões oriundos do Banco de Desenvolvimento da América Latina - Corporação Andina de Fomento (CAF)

Obras receberão investimentos de R$ 25,6 milhões oriundos do Banco de Desenvolvimento da América Latina - Corporação Andina de Fomento (CAF)


LUCIANO LANES/PMPA/JC
A prefeitura da Capital anunciou nesta sexta-feira (10) o lançamento de uma licitação para contratação de empresa que vai realizar o trabalho de recuperação de 17,1 quilômetros de pavimento na cidade. A licitação, na modalidade concorrência internacional, foi publicada no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) em edição extra na quinta-feira (09).
A prefeitura da Capital anunciou nesta sexta-feira (10) o lançamento de uma licitação para contratação de empresa que vai realizar o trabalho de recuperação de 17,1 quilômetros de pavimento na cidade. A licitação, na modalidade concorrência internacional, foi publicada no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) em edição extra na quinta-feira (09).
As obras dos lotes 1 e 2 do Plano de Requalificação de Vias serão realizadas com investimentos de R$ 25,6 milhões oriundos do Banco de Desenvolvimento da América Latina - Corporação Andina de Fomento (CAF). “O programa vai permitir a qualificação de um grupo de ruas e avenidas de alta circulação”, destaca Juliana Castro, titular da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão, pasta responsável pela gestão do financiamento. O recebimento dos envelopes e a abertura da habilitação dos concorrentes ocorrem no dia 12 de junho, às 14h30min, na Superintendência de Licitações e Contratos (rua Siqueira Campos, 1300, 3º andar, sala 301).
No total, serão recuperados 17.152 metros de vias. No lote 1, serão contemplados trechos das avenidas Ipiranga, Nilo Peçanha, Protásio Alves e Antônio de Carvalho. O lote 2 inclui trechos das avenidas Bernardino Silveira Amorim, Bento Gonçalves e da estrada João de Oliveira Remião. Os trabalhos no lote 1 têm duração prevista de 12 meses, e do lote 2, de 10 meses, após a assinatura do contrato.
A requalificação estrutural abrange uma ou mais camadas do pavimento (sub-base, base e revestimento). “É uma ação inédita da prefeitura. Hoje, temos em torno de 1,2 mil quilômetros de malha viária asfaltada, sendo que 85% dela já ultrapassou sua vida útil. Esse é um projeto de estruturação”, ressalta o secretário municipal adjunto de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Smim), Marcelo Gazen. O secretário destaca que o modelo de serviço que será realizado tem uma vida útil de cerca de 30 anos – três vezes maior do que o trabalho normalmente realizado.
De acordo com a Smim, os projetos foram elaborados levando em conta as peculiaridades de cada rua. Em algumas vias e trechos é necessário apenas substituir o revestimento asfáltico existente. Outros requerem reconstrução da estrutura do pavimento (base, sub-base e revestimento) em pontos localizados. E, em alguns casos, onde a estrutura existente está mais deficiente para o tráfego atual e futuro, a extensão de reconstrução é maior. Nos trechos do lote 1, além dos serviços de recuperação do pavimento asfáltico, drenagem e sinalização viária, será executado pavimento rígido (placas de concreto) nas paradas de ônibus.
Os projetos também incluem melhorias na sinalização definitiva e implantação de rampas de acessibilidade. Alguns trechos terão pontos com alargamentos e execução de ilhas para travessias seguras de pedestres.

Dois outros lotes podem receber investimento de R$ 50 milhões

A prefeitura ainda busca recursos para execução de mais dois lotes do Plano de Requalificação de Vias, cujos projetos já foram elaborados. As vias contempladas já estão definidas, mas ainda não foram divulgadas. “Temos a intenção de, até o final do ano, lançar mais um edital, de em torno de R$ 50 milhões, para outros dois lotes nos quais serão executados o mesmo tipo de trabalho dos anteriores”, diz Marcelo Gazen, que ressalta o fato de que o tipo de serviço que será feito também resultará em economia futura aos cofres do município. “Não adianta ficar fazendo conservação funcional permanente. A ideia é, com essa ação estrutural, precisarmos fazer menos operações tapa-buracos”, conclui.