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- Publicada em 13 de Janeiro de 2019 às 17:53

Cremers entra na Justiça para suspender abertura de curso de Medicina na Unijuí

Unijuí pretende aplicar o vestibular do novo curso em 24 de fevereiro e começar as aulas em março

Unijuí pretende aplicar o vestibular do novo curso em 24 de fevereiro e começar as aulas em março


UNIJUÍ/DIVULGAÇÃO/JC
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) ajuizou na quarta-feira (9) uma ação cível pública para suspender a abertura do curso de Medicina pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí, no Noroeste gaúcho, bem como a realização do vestibular de ingresso que está marcado para 24 de fevereiro.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) ajuizou na quarta-feira (9) uma ação cível pública para suspender a abertura do curso de Medicina pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí, no Noroeste gaúcho, bem como a realização do vestibular de ingresso que está marcado para 24 de fevereiro.
O conselho alega que a abertura do novo curso é "desnecessária e causará grave prejuízo à atividade médica e à população", argumentando que a região de Ijuí se encontra "com excesso de profissionais na área" por conta das faculdades de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), da Universidade de Passo Fundo (UPF) e da Universidade de Erechim (URI).
"Esse quadro seria decorrente em especial da atuação de grupos econômicos interessados na exploração do ramo de faculdades de Medicina em universidades privadas, em razão do lucro gerado pelo alto custo da mensalidade cobrada dos alunos", alega o conselho.
A Unijuí tem até a próxima quarta-feira (16) para se manifestar sobre o caso, mas diz que já trabalha para tomar as providências cabíveis. Em nota, a universidade afirmou que "tal solicitação soa estranho, considerando que o município de Ijuí foi habilitado em processo de edital em 2013, e a Unijuí em 2018. O edital que habilitou o município envolveu três outras cidades do Rio Grande do Sul, que não foram questionadas pelo Cremers e hoje oferecem o curso de Medicina".
A universidade contrapõe ainda a alegação do Cremers sobre o excesso de médicos na região. "Tal argumento não procede, pois desconhece todo o processo do edital e da região de abrangência do curso, que mostra com clareza a necessidade de abertura do curso", diz a nota. A Unijuí informa que, enquanto não houver decisão judicial, vai continuar os encaminhamentos para o início do curso, previsto para março.
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