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Geral

- Publicada em 14 de Dezembro de 2018 às 17:38

Baleia enterrada em praia de Torres é removida após queixas sobre mau cheiro

Escavadeiras retiram nesta sexta a areia na praia da Cal em Torres onde a baleia foi enterrada

Escavadeiras retiram nesta sexta a areia na praia da Cal em Torres onde a baleia foi enterrada


SANDRA GRASSI/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Depois de gerar polêmica devido ao mau cheiro, a carcaça da baleia morta e enterrada em uma das praias mais movimentadas de Torres, no Litoral Norte gaúcho, foi removida para um aterro fora da cidade. A prefeitura retirou o animal entre a noite dessa quinta-feira (13) e a madrugada desta sexta-feira (14). O horário foi escolhido para que a movimentação não chamasse mais atenção, pelo cheiro ou pela operação, admite a prefeitura.
Depois de gerar polêmica devido ao mau cheiro, a carcaça da baleia morta e enterrada em uma das praias mais movimentadas de Torres, no Litoral Norte gaúcho, foi removida para um aterro fora da cidade. A prefeitura retirou o animal entre a noite dessa quinta-feira (13) e a madrugada desta sexta-feira (14). O horário foi escolhido para que a movimentação não chamasse mais atenção, pelo cheiro ou pela operação, admite a prefeitura.
Comerciantes ajudaram a pagar o guincho para a remoção, informou o secretário de Obras, Davino Lopes. O município alegou que não tinha recursos para contratar o transporte, um dos motivos para enterrar o cetáceo na areia.
A carcaça foi colocada em uma cova na praia no sábado (8), mesmo dia em que o animal da espécie Bryde de 10,13 toneladas e mais de dez metros de comprimento apareceu morto na praia da Cal. O fato gerou comoção, pois logo foi relacionado a efeitos da poluição no mar. A causa da morte ainda não foi identificada, segundo biólogos do Grupo de Estudos de Mamíferos Aquático do RS (Gemars). 
No dia seguinte, as reclamações sobre o cheiro forte começaram a se disseminar. O secretário admitiu que as condições não eram as melhores, mas que teria se baseado em um resolução na área ambiental. "Como o lençol freático na praia é muito superficial, não conseguimos fazer uma cova mais profunda", explica Lopes. A escavação foi de 1,7 metro, e, para contornar o mau cheiro, foram depositadas camadas de areia.
Mas os moradores da Cal se queixavam desde então que o ar estava tomado pelo cheiro da carcaça. 
O guincho contratado tinha capacidade para levar 25 toneladas, suficiente para suportar as dez toneladas da baleia, que foi levada à localidade de Águas Claras, próximo à Estrada do Mar, onde a prefeitura tem área de descarte de material orgânico. A carcaça foi enterrada a uma profundidade de três metros, disse Lopes. "O bicho tá resolvido", resumiu o secretário. 
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A moradora e professora de surfe e ioga Sandra Grassi relata que o tráfego de caminhões com areia foi intenso nesta sexta. "O cheiro é tão forte que parece que a baleia ainda está ali (na praia)", descreve Sandra. 
"Estamos resolvendo a situação. Ia ser um problema (veraneio). Está sendo muito negativo", conclui o secretário.
> VÍDEOS JC: Reação de moradores no dia em que a baleia apareceu na praia
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