Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

DE FRENTE PARA O GUAÍBA

- Publicada em 21 de Junho de 2018 às 22:20

Do abandono a uma nova vida

Reforma tornou a 
Praça Júlio Mesquita 
mais atrativa 
aos porto-alegrenses

Reforma tornou a Praça Júlio Mesquita mais atrativa aos porto-alegrenses


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Igor Natusch
Durante vários anos, a Praça Júlio Mesquita, no coração de Porto Alegre, foi vista pelos moradores mais antigos como um espaço sujo, inseguro e marcado pelo abandono. Desde as obras de revitalização, concluídas em 2016, essa impressão mudou. Hoje, o espaço, próximo à icônica Usina do Gasômetro, passou a ser um dos mais concorridos por quem busca lazer à beira do Guaíba - em especial, nos fins de semana, quando fervilha de pessoas, cores e vivências. Para a maioria dos frequentadores, é a Praça do Aeromóvel, um ponto onde o lago e a cidade se aproximam e, juntos, aproveitam o pôr do sol.
Durante vários anos, a Praça Júlio Mesquita, no coração de Porto Alegre, foi vista pelos moradores mais antigos como um espaço sujo, inseguro e marcado pelo abandono. Desde as obras de revitalização, concluídas em 2016, essa impressão mudou. Hoje, o espaço, próximo à icônica Usina do Gasômetro, passou a ser um dos mais concorridos por quem busca lazer à beira do Guaíba - em especial, nos fins de semana, quando fervilha de pessoas, cores e vivências. Para a maioria dos frequentadores, é a Praça do Aeromóvel, um ponto onde o lago e a cidade se aproximam e, juntos, aproveitam o pôr do sol.
A praça fica entre a avenida Presidente João Goulart e a rua General Salustiano, em uma área de caráter mais residencial do Centro da Capital. Fácil de achar - basta ir em direção ao Gasômetro que não tem erro -, a praça também agrada visitantes pela relativa facilidade de estacionamento. Da mesma forma, é amigável para ciclistas, e a presença de quadra esportiva e aparelhos para exercícios encoraja a realização de atividades físicas. O parquinho garante a brincadeira das crianças, e o deck de madeira é convidativo para quem gosta de sentar para um chimarrão ou apreciar a paisagem.
Mensalmente, aos sábados, ocorre a chamada Feira do Aeromóvel, com expositores de marcas autorais, cerveja artesanal, food trucks e manifestações artísticas diversas, entre outras atrações. Aos domingos, há uma feira de artesanato. Grupos ligados à cultura de rua - como o coletivo Não mexe comigo que eu não ando só - e que promovem atividades relacionadas à yoga e à meditação também marcam presença. Por outro lado, adolescentes já transformaram a Júlio Mesquita em ponto de encontro para atividades ligadas a ídolos da cultura pop.
A estrutura que dá nome informal ao espaço não tem utilidade prática - a primeira estação, inaugurada em 1983, nunca chegou a funcionar, e a obra foi abandonada em definitivo logo depois.
Mas o aeromóvel ganhou espaço no imaginário dos porto-alegrenses, ao ponto de propostas para a derrubada dos trilhos terem sido vistas com desagrado por boa parcela da população. A ideia estacionou na Câmara Municipal, e a estrutura, ainda que não primando pela beleza, já está incorporada ao visual da praça, com iniciativas de paisagismo condicionadas à capacidade dos cofres municipais.
A revitalização custou, em valores da época, R$ 1,8 milhão, com recursos provenientes de financiamento junto à Corporação Andina de Fomento para a revitalização da orla. No passado, a área era conhecida como Ponta da Cadeia, em menção à Casa de Correção, que começou a funcionar em 1855 e foi demolida nos anos 1960. Durante a revitalização da Júlio Mesquita, foi revelado o alicerce do portão de entrada da cadeia, que chegou a encarcerar mais de mil detentos e era considerada, nos últimos anos de funcionamento, o lugar mais lúgubre da Capital. Uma equipe de arqueólogos supervisionou as obras, como forma de preservar essa memória. Hoje, dois volumes de concreto permanecem, e há projeto para que recebam revestimento de cerâmica, deixando mais claro aos visitantes eventuais a forte carga histórica do local, que, hoje, serve a objetivos bem mais agradáveis.
{'nm_midia_inter_thumb1':'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2018/06/21/206x137/1_nova_vida_2-8375085.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5b2c4a30bc607', 'cd_midia':8375085, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2018/06/21/nova_vida_2-8375085.jpg', 'ds_midia': 'Nova Vida 2', 'ds_midia_credi': 'JC', 'ds_midia_titlo': 'Nova Vida 2', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '703', 'cd_midia_h': '800', 'align': 'Left'}
{'nm_midia_inter_thumb1':'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2018/06/21/206x137/1_nova_vida_1-8375084.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5b2c4a30bc607', 'cd_midia':8375084, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2018/06/21/nova_vida_1-8375084.jpg', 'ds_midia': 'Nova Vida 1', 'ds_midia_credi': 'JC', 'ds_midia_titlo': 'Nova Vida 1', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '800', 'cd_midia_h': '585', 'align': 'Left'}
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO