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Bienal de Veneza reflete sobre migrações e dramas do mundo moderno

Sob o título "Barca Nostra", o artista suíço Cristoph Buchel expôs, na Bienal de Veneza, os destroços da embarcação do maior naufrágio do Mediterrâneo, ocorrido em abril de 2015, no qual cerca de 800 imigrantes perderam a vida no Canal da Sicília. A obra está ancorada nas águas do Arsenal - estaleiro veneziano - em homenagem à memória dos imigrantes que fogem de suas terras em busca de melhores condições. O navio pesqueiro de madeira, com as cores azul e vermelha desbotadas, tinha capacidade para apenas 20 pessoas. Além dessa obra, o curador da Bienal, o norte-americano Ralph Rugoff, convidou 79 artistas para dar sua visão dos tempos em que vivemos. O jordaniano Lawrence Abu Hamdan, por exemplo, gravou os gritos daqueles separados pelo vale na fronteira entre Síria e Israel nas colinas de Golã, e a mexicana Teresa Margolles reconstruiu uma parte do muro que separa o seu país dos Estados Unidos.
 

FOTO Tiziana FABI/AFP/Divulgação/JC
13/05/2019 - 19h22min