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Economia

- Publicada em 13 de Maio de 2019 às 11:22

Ibovespa cai quase 2% com clima externo ruim após retaliação da China aos EUA

Agência Estado
A semana começou com o Ibovespa em queda, abaixo dos 93 mil pontos, acompanhando o recuo das bolsas externas, diante do clima de tensão ainda provocado pelo impasse comercial Estados Unidos e China, em dia de agenda esvaziada. Para agravar ainda mais o ambiente, mais cedo a China anunciou retaliação aos EUA.
A semana começou com o Ibovespa em queda, abaixo dos 93 mil pontos, acompanhando o recuo das bolsas externas, diante do clima de tensão ainda provocado pelo impasse comercial Estados Unidos e China, em dia de agenda esvaziada. Para agravar ainda mais o ambiente, mais cedo a China anunciou retaliação aos EUA.
Pequim elevou as tarifas sobre produtos dos EUA a partir de 1º de junho.
Às 11h21min, o Ibovespa tinha queda de 2,01%, aos 92.359 pontos. Nessa sexta-feira (11), o índice encerrou aos 94.257,56 (-0,58%). Dos 66 ativos do Ibovespa, apenas Marfrig ON (0,94%) e BB Seguridade ON (0,04%) subiam.
O temor de analistas é que esse quadro tenso entre as duas potências mundiais contamine o desempenho de outras economias do planeta. Os impactos econômicos com a nova escalada das tensões comerciais entre EUA e China aumentam o risco de desaceleração da economia mundial, observa o Bradesco.
"Não tem novidades e as que têm são desfavoráveis. Sem perspectiva de alta na Bolsa hoje", diz Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença DTVM.
Ele acrescenta que alta registrada esta manhã na cotação do petróleo lá fora é o único fator a dar algum alívio à B3, sobretudo às ações da Petrobras. Os papéis PN chegaram a cair quase 2,00%, mas diminuíram o ritmo de perdas para -1,54%, às 10h54min. Vale ON cedia 2,13%.
A MCM Consultores destaca que um acordo entre EUA e China está distante, refletindo a incerteza em torno das negociações comerciais. Ontem, o presidente norte-americano, Donald Trump, criticou o governo de Pequim, acenando com nova imposição de tarifas ao país, em breve, após os EUA elevarem as tarifas de 10% para 25% sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses.
Internamente, a agenda também está esvaziada. Os investidores continuam atentos ao noticiário envolvendo a reforma da Previdência, especialmente na dificuldade do governo em fazer articulação, diante da crise provocada entre membros do governo, filhos do presidente Jair Bolsonaro e o "guru" do presidente, Olavo de Carvalho.
Esse ambiente tem atrapalhado o País de evoluir. "Está até andando para trás. Vejam as projeções para o PIB Produto Interno Bruto", cita Monteiro.
Nessa segunda-feira o boletim Focus do Banco Central (BC) voltou a reduzir as projeções para o PIB desde ano, de alta de 1,49% para 1,45%. Foi a 11ª semana consecutiva de retração. Já a estimativa para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) 2019 no Top 5 de médio prazo subiu de 3,98% para 4,25%.
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