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Economia

- Publicada em 14 de Março de 2019 às 10:15

Produção industrial gaúcha cresce 5,7% em janeiro, na contramão da média nacional

Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias foi o setor com maior alta no período

Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias foi o setor com maior alta no período


Luiz Chaves/PALÁCIO PIRATINI/DIVULGAÇÃO/JC
Bruna Oliveira
A produção industrial gaúcha abriu 2019 em alta. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional, divulgada nesta quinta-feira (14) pelo IBGE, o setor cresceu 5,7% em janeiro ante o mesmo mês do ano passado, garantindo ao Rio Grande do Sul o terceiro melhor desempenho do País na comparação anual. Frente a dezembro, o crescimento foi mais tímido, de 2,6%. Na média nacional, a produção mostrou queda de 2,6% frente a 2018 e de 0,8% ante dezembro.
A produção industrial gaúcha abriu 2019 em alta. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional, divulgada nesta quinta-feira (14) pelo IBGE, o setor cresceu 5,7% em janeiro ante o mesmo mês do ano passado, garantindo ao Rio Grande do Sul o terceiro melhor desempenho do País na comparação anual. Frente a dezembro, o crescimento foi mais tímido, de 2,6%. Na média nacional, a produção mostrou queda de 2,6% frente a 2018 e de 0,8% ante dezembro.
Os dados setoriais no Estado indicaram que o ramo de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias tiveram a maior elevação em relação a janeiro de 2018, ficando em 34,8%. Depois vieram fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (24,0%) e metalurgia (23,1%). Já os setores com maior queda foram fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-29,0%) e fabricação de produtos de borracha e de material plástico (-8,7%).
Somente quatro locais pesquisados, além do Rio Grande do Sul, registraram desempenho positivo em relação a janeiro passado. Paraná apurou a maior alta (8,1%), seguido de Goiás (5,8%). Minas Gerais (1,2%) e Santa Catarina (1,2%) apresentaram as demais altas. 
Na contramão, Amazonas (-10,5%) e Mato Grosso (-9,2%) registraram as quedas mais intensas. São Paulo, maior parque industrial brasileiro, amargurou recuo de 5,3% no recorte anual, puxando o desempenho negativo da indústria nacional, que caiu 2,6% no período. A Região Nordeste (-5,7%), Bahia (-5,5%) e Pernambuco (-5,0%) também registraram resultados negativos maiores que a média nacional. Rio de Janeiro (-1,5%), Ceará (-1,4%), Espírito Santo (-1,1%) e Pará (-0,1%) completaram os locais com recuo na produção.
Já na comparação mensal, seis dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em janeiro deste ano ante dezembro, acompanhando o recuo de 0,8% da indústria nacional. A queda mais intensa foi em Mato Grosso (-5,4%), seguido por Espírito Santo (-2,6%), Bahia (-2,2%), São Paulo (-1,8%) e Rio de Janeiro (-1,3%) e Ceará (-0,4%). Por outro lado, Amazonas (5,2%) teve a taxa mais elevada, com Pernambuco (3,0%), Rio Grande do Sul (2,6%), Goiás (2,6%), Pará (1,7%), Região Nordeste (1,0%), Santa Catarina (0,8%), Minas Gerais (0,7%) e Paraná (0,7%) somando-se à lista de desempenhos positivos.
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