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Economia

- Publicada em 13 de Março de 2019 às 12:16

Ibovespa recua à espera da instalação da CCJ na Câmara que avaliará reforma previdenciária

Estadão Conteúdo
Na direção contrária do exterior, o Ibovespa cai nesta quarta-feira (13), com recuo de 0,21%, às 12h, aos 97.626 pontos -, podendo dar sequência ao segundo dia seguido de recuo, após fechar com declínio de 0,20% nessa terça-feira (12), aos 97.828,03 pontos. 
Na direção contrária do exterior, o Ibovespa cai nesta quarta-feira (13), com recuo de 0,21%, às 12h, aos 97.626 pontos -, podendo dar sequência ao segundo dia seguido de recuo, após fechar com declínio de 0,20% nessa terça-feira (12), aos 97.828,03 pontos. 
Os investidores locais estão no aguardo de novidades sobre a reforma da Previdência e a instalação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que está prevista para ocorrer somente à noite. "A articulação do governo parece que está fluindo. A CCJ parece que vai avançar. Ou seja, as noticias positivas estão repercutindo na Bolsa, e isso pode ajudar hoje, mas temos de esperar", pondera o economista Antônio Madeira, da MCM Consultores.
Embora a largada no andamento da reforma seja esperado para esta quarta, o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), afirmou ontem que os líderes partidários acertaram só votar a reforma na comissão quando o texto da proposta de aposentadoria para os para os militares chegar ao Congresso, o que deve ocorrer no próximo dia 20.
Em conversa com jornalistas, na manhã dessa terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a reforma da Previdência "exige uma negociação política muito grande". Ele também disse que tem buscado atuar diretamente no diálogo com parlamentares para tentar viabilizar a aprovação da proposta no Congresso.
"O mercado quer saber como ficará a aposentadoria dos militares e ainda quem será o relator da PEC da Previdência o que pode ocorrer semana que vem", observa um operador de renda variável.
Além da atenção no desenrolar do processo envolvendo a reforma, a fonte cita ainda que as dúvidas sobre a saída ou não do Reino Unido da zona do euro persistem. "Não sabemos qual será o efeito do Brexit nas relações comerciais mundiais, lembrando que já temos o impasse entre as conversas entre EUA e China, que tem afetado o crescimento."
Nesta quarta, nos EUA, as encomendas de bens duráveis subiram 0,4% em janeiro ante dezembro, contrariando as expectativas de queda de 0,6%. Já a taxa de inflação ao produtor por lá avançou 0,1% no mês passado, ficando abaixo da previsão de 0,2%.
Já no Brasil, nesta quarta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a produção industrial caiu 0,8% em janeiro ante dezembro e cedeu 2,6% em relação ao primeiro mês de 2018. 
Conforme o economista da MCM, os indicadores coincidentes já mostravam um enfraquecimento da indústria no período. "O ponto é que para fevereiro pode vir melhor, por causa do setor automotivo", estima Madeira. Entretanto, pondera que a perspectiva de retomada sustentável da economia só tende a acontecer com uma boa reforma da Previdência. Consequentemente, diz, abrirá espaço para a volta mais robusta do investidor estrangeiro para a bolsa brasileira.
Agência Estado
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