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Economia

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2019 às 13:14

Indicador Antecedente de Emprego atinge maior nível desde abril 2018, diz FGV

Indicador mantém a tendência ascendente ao avançar pelo terceiro mês consecutivo

Indicador mantém a tendência ascendente ao avançar pelo terceiro mês consecutivo


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Agência Estado
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas avançou 4,1 pontos em janeiro, para 101,1 pontos, maior nível desde abril de 2018. Pela métrica de médias móveis trimestrais, o indicador mantém a tendência ascendente ao avançar pelo terceiro mês consecutivo, em 3,4 pontos, para 98,3 pontos.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas avançou 4,1 pontos em janeiro, para 101,1 pontos, maior nível desde abril de 2018. Pela métrica de médias móveis trimestrais, o indicador mantém a tendência ascendente ao avançar pelo terceiro mês consecutivo, em 3,4 pontos, para 98,3 pontos.
"Após um período de turbulências e frustrações em 2018, o resultado positivo do indicador nos últimos meses parece sinalizar uma retomada da recuperação do mercado de trabalho. Mas é preciso certa cautela, considerando que o indicador por enquanto recuperou apenas pouco mais da metade da queda observada em 2018", afirma Rodolpho Tobler, Economista da FGV Ibre.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 4,4 pontos em janeiro, para 94,5 pontos. Em médias móveis trimestrais o indicador cedeu 1,9 ponto, para 99,3 pontos, após avançar nos quatro meses anteriores. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado.
"O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) voltou a ceder, mas ainda se mantém em patamar elevado. A queda mais acentuada em janeiro sinaliza uma evolução mais favorável da taxa de desemprego neste início de ano e corrobora o resultado do IAEmp, que antecipa, para os próximos meses, uma aceleração no ritmo de recuperação do mercado de trabalho em relação ao segundo semestre de 2018. A continuidade dessa trajetória de queda do ICD somente deve ocorrer com uma melhora mais robusta do nível de atividade e redução do nível de incerteza", continua Rodolpho Tobler.
Todos os sete indicadores que compõem o IAEmp contribuíram positivamente para o aumento do índice, com destaque para o indicador de Tendência de Negócios do setor de Serviços que, contribuiu para o aumento do indicador, ao variar 8,8 pontos na margem.
As classes de renda familiar mais baixas foram as que mais contribuíram para o recuo do ICD. O Indicador de Emprego (invertido) caiu 6,4 pontos para os consumidores com renda familiar de até R$ 2.100,00 e, 5,8 pontos para os consumidores com renda familiar entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00.
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