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Economia

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2019 às 12:16

Cai taxa de famílias endividadas no Rio Grande do Sul em janeiro

Cartão de crédito é a principal forma de contrair débitos, representando 90,5% dos endividados

Cartão de crédito é a principal forma de contrair débitos, representando 90,5% dos endividados


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
O primeiro mês de 2019 aponta para uma leve queda da fatia de famílias endividadas no Rio Grande do Sul. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), calculada pela Fecomércio-RS apontou que 63,2% das famílias tinham dívidas no mês passado, frente a 65,1% de dezembro do ano passado.
O primeiro mês de 2019 aponta para uma leve queda da fatia de famílias endividadas no Rio Grande do Sul. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), calculada pela Fecomércio-RS apontou que 63,2% das famílias tinham dívidas no mês passado, frente a 65,1% de dezembro do ano passado.
O recuo é ainda maior em relação a janeiro do ano passado, quando o nível de endividamento era de 72,2%. Outro dado que pode reforçar a mudança do ciclo de elevado endividamento é que caiu a 6,9% o grupo que considera estar com muitos débitos, frente a 20,7% de janeiro de 2018.
A parcela da renda das famílias comprometida com dívidas, na média em 12 meses, se manteve em 29,4%. O cartão de crédito segue sendo a principal forma de se endividar, representando 90,5% dos endividados, depois vem carnês (12,7%), crédito pessoal (10,0%) e financiamento de carro (8,0%).
O atraso nas quitações de débitos chegou a 16,7% das famílias em janeiro - em janeiro de 2018, a situação chegava a 46,2% dos casos. Famílias com renda inferior a 10 salários mínimos tem um percentual levemente maior, de 16,8%, mas bem distante dos 50,8% de atrasos do mesmo mês do ano passado.
O tempo médio de atraso passou de 53,1 dias, em dezembro de 2018, para 61,9 dias no primeiro mês de 2019. Já 5,8% das famílias diz que não terá condições de pagar suas dívidas em 30 dias, também abaixo de janeiro de 2018, que indicava 6,9%.
“O controle do endividamento e a inadimplência baixa é importante para a tomada de crédito pelas famílias, que movimenta o mercado e permite que o consumo cresça”, aponta o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
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