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Economia

- Publicada em 09 de Outubro de 2018 às 13:58

Atacarejo vê melhora no faturamento com fim do impacto da deflação

Agência Estado
O atacado de autosserviço, conhecido como "atacarejo", acredita num cenário favorável para as vendas neste segundo semestre em meio ao fim do impacto da deflação, que reduziu os preços de alimentos no ano passado. O presidente da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas), Ricardo Roldão, da rede Roldão Atacadista, considera que a estabilização de preços de alimentos tem facilitado a gestão no setor.
O atacado de autosserviço, conhecido como "atacarejo", acredita num cenário favorável para as vendas neste segundo semestre em meio ao fim do impacto da deflação, que reduziu os preços de alimentos no ano passado. O presidente da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas), Ricardo Roldão, da rede Roldão Atacadista, considera que a estabilização de preços de alimentos tem facilitado a gestão no setor.
De acordo com dados apresentados pela Abaas durante evento que reuniu empresários em São Paulo, o faturamento do setor no ano chegará a cerca de R$ 95 bilhões. No ano passado, a entidade estimou faturamento de R$ 90 bilhões.
Setor com alta participação de alimentos mais básicos, o atacarejo vinha sofrendo o impacto da redução de preços de alimentos registrada ao longo do segundo semestre de 2017 e início de 2018. A receita nominal era atingida ao mesmo tempo em que os custos dificilmente encolhiam na mesma velocidade.
Para o presidente da rede de atacarejo do Grupo Pão de Açúcar, o Assaí, Belmiro Gomes, a estabilização dos preços facilita a gestão no setor.
Apesar desse efeito favorável, o ritmo de crescimento nas vendas dependerá de uma retomada da renda e do emprego no País, diz Roldão.
Gomes acrescenta ainda que hoje promoções nos canais de venda não tem tido impacto forte no volume de produtos que o consumidor leva. A avaliação dele é que as famílias não se sentem estimuladas a comprar mais quando fornecedores e varejistas dão descontos.
Neste cenário, dizem os executivos, há pouco espaço para reposição de preços mesmo em segmentos de produtos cujas indústrias tiveram elevação de custos por impactos cambiais. Elevações de preço e recomposição de margens na indústria e no varejo dependerão de um reaquecimento da demanda.
Pela frente, a avaliação é de que a confiança dos consumidores pode crescer depois de passado o período eleitoral.
Para o fundador da consultoria Varese Retail, Alberto Serrentino, o cenário de consumo vinha sendo positivo no Brasil até a ocorrência da greve dos caminhoneiros, que aconteceu em maio. Desde então, os humores pioraram, diz. "Esperamos ao menos que seja possível retomar o ambiente que existia antes de maio, com um retorno do sentimento de que voltaremos a ter crescimento econômico", concluiu.
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