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Economia

- Publicada em 04 de Outubro de 2018 às 16:25

Cesta básica de Porto Alegre sobe 0,76% em setembro e é a terceira mais cara do País

Nos últimos 12 meses, no entanto, a variação é negativa, de 3,13%

Nos últimos 12 meses, no entanto, a variação é negativa, de 3,13%


MARCO QUINTANA/JC
O custo da cesta básica em Porto Alegre subiu 0,76% em setembro e chegou a R$ 423,01, de acordo com a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada nesta quinta-feira (4). Nos últimos 12 meses, no entanto, a variação é negativa, de 3,13%. 
O custo da cesta básica em Porto Alegre subiu 0,76% em setembro e chegou a R$ 423,01, de acordo com a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada nesta quinta-feira (4). Nos últimos 12 meses, no entanto, a variação é negativa, de 3,13%. 
Em setembro, dos treze produtos que compõem o conjunto de alimentos considerados essenciais, sete ficaram mais caros na Capital. O que mais subiu foi o tomate (10,5%). Em contraponto, seis gêneros alimentícios estão mais baratos na comparação com o mês anterior, com destaque para a batata (-17,08%) e o leite (-9,09%).
No último mês, o valor da cesta básica representou 48,2% do salário mínimo líquido, ante 47,83% em agosto de 2018 e 50,66% em setembro de 2017. De acordo com o Dieese, o trabalhador que recebe um salário mínimo precisou trabalhar 97 horas e 33 minutos para adquirir os bens alimentícios básicos no último mês em Porto Alegre.
Na pesquisa nacional, a capital gaúcha aparece com a terceira cesta básica mais cara do País, atrás de Florianópolis (R$ 435,47) e São Paulo (R$ 432,83). Os valores mais baratos foram registrados em Salvador (R$ 315,86) e São Luís (R$ 324,04). Em doze meses, o custo dos alimentos caiu em dez das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. Houve alta em outras sete e estabilização em São Paulo.
Com base na cesta mais cara, que, em setembro, foi a de Florianópolis, o Dieese calculou que o valor do salário mínimo suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência deveria equivaler a R$ 3.658,39, ou 3,83 vezes o salário mínimo nacional, de R$ 954,00.
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