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Economia

- Publicada em 03 de Outubro de 2018 às 19:20

Dólar sobe após dados dos EUA sugerirem que Fed pode elevar juros mais rápido

Agência Estado
O dólar avançou ante a maioria das moedas nesta quarta-feira (3), em meio a dados econômicos americanos fortes, o que elevou a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) poderá elevar os juros mais rapidamente do que o mercado espera.
O dólar avançou ante a maioria das moedas nesta quarta-feira (3), em meio a dados econômicos americanos fortes, o que elevou a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) poderá elevar os juros mais rapidamente do que o mercado espera.
O dólar subiu com força depois que a ADP divulgou que o setor privado dos Estados Unidos criou 230 mil vagas no mês de setembro, muito acima da projeção dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, de 185 mil vagas.
Além disso, o índice de atividade do setor de serviços nos Estados Unidos elaborado pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) subiu de 58,5 em agosto para 61,6 em setembro. O resultado contrariou a previsão de recuo para 58,0 dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.
"Se a economia americana continuar a se comportar de forma parecida, isso poderia indicar um aperto mais dramático da política monetária" pelo Fed, disse o economista-chefe para EUA do Natixis, Joseph LaVorgna.
Para o terceiro trimestre, LaVorgna projeta um Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA em 4% e "outro trimestre de crescimento de 4% do PIB não passará despercebido pelos falcões do Fed, que poderiam pressionar por incrementos mais apertados do que a mediana do gráfico de pontos mostra". Diante disso, os contratos futuros dos Fed funds compilados pela CME Group apontavam 80,2% de chance de ao menos mais uma elevação de juros até dezembro, ante 78,5% na terça-feira. No final da tarde, a divisa americana subia a 114,32 ienes, de 113,60 ienes de ontem e o euro caía a US$ 1,1518, de US$ 1,1558.
Além dos dados, a opinião sobre a moeda dos EUA melhorou desde a resolução das negociações para reescrever o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, que culminou no domingo com um acordo revisado, agora chamado de Acordo EUA-México-Canadá (USMCA). O pacto revisado elimina o risco de que tarifas mais altas desacelerem o crescimento na região e tenham um efeito adverso em vários setores, como os automóveis.
"Havia o medo nos últimos dois meses de que as tensões comerciais tivessem o potencial de perturbar a economia", disse Brian Taylor, diretor de câmbio do M & T Bank. Agora os investidores estão aliviados de que "não haverá uma guerra santa com as tarifas", disse ele.
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