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Economia

- Publicada em 24 de Setembro de 2018 às 16:01

Confiança do industrial gaúcho recua em setembro, após alta de quatro pontos em agosto

Levantamento ouviu 235 empresas, sendo 58 pequenas, 91 médias e 86 grandes

Levantamento ouviu 235 empresas, sendo 58 pequenas, 91 médias e 86 grandes


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) registrou 53,9 em setembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (24) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). Apesar de ainda estar em terreno otimista, acima dos 50 pontos, o indicador caiu 0,8 ponto neste mês, após subir quatro pontos em agosto, atingindo 54,7.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) registrou 53,9 em setembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (24) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). Apesar de ainda estar em terreno otimista, acima dos 50 pontos, o indicador caiu 0,8 ponto neste mês, após subir quatro pontos em agosto, atingindo 54,7.
"A redução da confiança do empresário no Estado reflete principalmente a incerteza político-econômica, intensificada pela crise fiscal, por uma demanda doméstica fraca e pelo ambiente externo ainda mais desfavorável com o agravamento da crise argentina", explicou, em nota, o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry. Conforme a Fiergs, a impressão dos empresários consultados em setembro é de que as condições da economia brasileira pioraram.
O percentual de empresários que percebem piora na economia brasileira aumento de 30% para 32,9% no período, e ainda supera em muito a parcela dos que veem melhora - que foi de 9,4% para 9,6%. Para a maioria (57,5%), porém, as condições não se alteraram.
O Índice de Condições Atuais (ICA) ficou praticamente estável em 48,8 pontos, abaixo dos 50 pontos que dividem condições piores ou melhores. Já o da Economia Brasileira (ICA-EB) registrou 43,6 pontos, ante 44,4 do mês anterior. Já o índice referente às Condições Atuais da Empresa (ICA-E) atingiu 52 pontos, o que significa melhora, um ponto acima de agosto, quando já havia subido três pontos na comparação com julho.
A maior influência para esta avaliação partiu do Índice de Expectativas com as próprias empresas (IE-E), que recuou de 61,7, em agosto, para 60 pontos, em setembro. Já o Índice de Expectativas da Economia Brasileira (IE-EB) mostrou queda menos intensa, 0,4 ponto, mas está em nível bem menor: 50,4 pontos.
O ICEI-RS de setembro ouviu 235 empresas, sendo 58 pequenas, 91 médias e 86 grandes, entre os dias 3 e 13 de setembro.
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