Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Cultura

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2019 às 12:29

Atividades aéreas do grupo Tholl são interditadas por falta de segurança

Grupo informou pelo Facebook que atividades aéreas foram interditadas, mas as demais continuam, diz

Grupo informou pelo Facebook que atividades aéreas foram interditadas, mas as demais continuam, diz


GRUPO THOLL/FACEBOOK/DIVULGAÇÃO/JC
A Gerência Regional do Trabalho em Pelotas interditou por tempo indeterminado as atividades aéreas do Grupo Tholl, com sede em Pelotas. A interdição ocorre após a morte de um dos artistas do grupo circense que sofreu uma queda durante um ensaio. O acrobata acabou morrendo no hospital por complicações de traumatismo craniano. 
A Gerência Regional do Trabalho em Pelotas interditou por tempo indeterminado as atividades aéreas do Grupo Tholl, com sede em Pelotas. A interdição ocorre após a morte de um dos artistas do grupo circense que sofreu uma queda durante um ensaio. O acrobata acabou morrendo no hospital por complicações de traumatismo craniano. 
A medida da fiscalização foi comunicada nessa segunda-feira (4). Em nota divulgada no Facebook, o Tholl afirmou que outras atividades circenses, que não são nas alturas, continuam sendo realizadas normalmente. 
Segundo Otávio Rodrigues, auditor do trabalho em Pelotas, foram constatadas falhas em medidas de proteção contra quedas. 
Em janeiro, o acrobata Fernando Domingues, de 26 anos, foi vítima de um traumatismo craniano após cair de um aparelho durante o treino. Segundo o Tholl, o artista dominava perfeitamente as acrobacias que treinava. Gonçalves caiu de uma altura de aproximadamente quatro metros durante acrobacia no aparelho conhecido como quadrante coreano, informou a gerência do Trabalho.
A fiscalização apontou que o acrobata caiu com a cabeça fora da área de cobertura do colchão de proteção existente e sofreu traumatismo craniano. "A apuração revelou insuficiência de medidas de proteção contra quedas em altura, em especial a falta de colchões, além de problemas estruturais deste e de outros aparelhos", diz nota do órgão.
Em setembro de 2017, o Tholl chegou a fazer uma campanha para arrecadar recursos para comprar colchões e equipamentos de segurança novos, disse a gerência. Antes do acidente fatal, um outro caso teria sido filmado de uma usuária do mesmo aparelho. Ela teria ficado com parte do corpo para fora da área de cobertura do colchão.
"A interdição é por tempo indeterminado e será suspensa tão logo o grupo Tholl comprove adoção de medidas saneadoras para minimizar riscos de queda em altura", completou a nota.
O diretor artístico do grupo, João Bachilli afirmou que o Tholl vai se adequar às medidas exigidas pela Gerência Regional do Trabalho no período de férias, que começa este mês. 
A vice-presidente do Tholl, Simone Lyrio, informou, pela rede social, que o grupo está tomando as medidas exigidas. "Até o final de fevereiro, deveremos estar com tudo redesenhado, atendendo as exigências a serem feitas por profissional ou empresa que contrataremos a partir de agora", declarou Simone.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO