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Cultura

- Publicada em 08 de Outubro de 2018 às 01:00

Infância por gerações: festival de cinema infantojuvenil começa nesta segunda

Animação Trolls está entre atrações do festival Cine Caramelo

Animação Trolls está entre atrações do festival Cine Caramelo


CINE CARAMELO/DIVULGAÇÃO/JC
Frederico Engel
Possibilitar um espaço de reflexão sobre importantes temas da infância. Criado em 2013, o Cine Caramelo é um festival de cinema infantojuvenil que tem início hoje, com duas sessões na Sala Redenção (Eng. Luiz Englert, s/nº), às 16h e às 19h. As atividades têm entrada gratuita.
Possibilitar um espaço de reflexão sobre importantes temas da infância. Criado em 2013, o Cine Caramelo é um festival de cinema infantojuvenil que tem início hoje, com duas sessões na Sala Redenção (Eng. Luiz Englert, s/nº), às 16h e às 19h. As atividades têm entrada gratuita.
Reunindo uma programação de nove filmes - Os Flintstones - O Filme; Uma Aventura Lego; Scooby-Doo e a Maldição do Frankenstein; Turma da Mônica em Cine Gibi 5 - Luz, Câmera, Ação!; Snoopy e Charlie Brown - Peanuts, O Filme; Trolls; Os Jetson - O Filme; Os Smurfs e a Vila Perdida e Jazzoo The Party - com diferentes narrativas, tal seleção engloba gostos tanto dos adultos quanto dos jovens, em função de filmes que, mesmo com uma temática infantojuvenil, podem reviver a criança que já foram. "Personagens mais antigos, como Snoopy, Charlie Brown, Jetsons fizeram parte da infância das antigas gerações e podem ser conferidos na mostra", afirma Andreia Vigo, curadora do Cine Caramelo. Idealizadora do projeto, ela demonstra vontade em fazer com o público infantojuvenil tenha interesse em cinema.
A escolha para tais longas foi baseada em alguns critérios, como estética, diversidade, histórias e temáticas. A última, inclusive, é um importante aspecto do festival. Bulliyng, obesidade, consumismo e problemas da ordem psicológica são alguns dos temas aos quais os filmes selecionados abordam em suas narrativas. "Trabalhar tais temáticas na idade jovem ajuda no desenvolvimento da criança, que poderá estar mais familiarizada com tais conceitos mais cedo, sendo uma evolução de comportamento e pensamento", afirma.
Nesta primeira semana, o Cine Caramelo fica em cartaz na Sala Redenção (Paulo Gama, 110) até sexta-feira, com duas sessões por dia, às 16h e às 19h, até quinta. Amanhã, após a sessão de Snoopy e Charlie Brown, às 19h, haverá uma conversa com a psicóloga, psicanalista e arteterapeuta Rute Rodrigues, que falará com o público sobre as questões trazidas pelo filme. Criado por Charles Schulz na década de 1950, o famoso beagle e o garoto da cabeça redonda mudaram a história dos quadrinhos, com abordagens de caráter psicológico e, até mesmo, filosófico.
De 9 a 14, o projeto segue para a Cinemateca Paulo Amorim (Andradas, 736). Durante a semana, as sessões acontecem às 9h e às 14h, com o intuito de privilegiar a comunidade escolar. No feriado do dia 12 e aos finais de semana, haverá somente a sessão das 15h.
Por mais que a prioridade seja o cinema, o projeto não fica restrito a sétima arte. No dia 13, das 10h às 13h, ocorre a quarta edição da Feira de Troca de Brinquedos, organizada em parceira com a Feira dos Agricultores Ecologistas e com o Pulo do Gato Espaço de Brincar. "Valores de consumo conscientes são fundamentais de serem disseminados. O consumismo também afeta as crianças", destaca Andreia. A Feira acontece na primeira quadra da José Bonifácio.
Sendo uma espécie de bandeira do Cine Caramelo, a participação de todas as idades é algo ao qual o festival tenta incentivar. De 24 a 26 de outubro, as sessões especiais da Primeira Infância, que vai para a terceira edição, acontecem no Instituto Ling (João Caetano, 440), em que o foco fica para as crianças com pouco mais de um ano. "Muitas vezes, estas faixas etárias ficam excluídas de eventos. Esta sessão é especial para elas", reforça. A exibição escolhida é o documentário sueco Jazzoo, uma aventura musical que já passou por festivais internacionais de cinema como Toronto, Berlim e Nova Iorque.
Para a curadora, ainda há espaço para expansão do festival. "Quem sabe uma mostra competitiva no futuro. Também pretendo trazer filmes internacionais que não chegaram ou chegam ao Brasil, pois muitas produções africanas, asiáticas e europeias não ficam conhecidas aqui", complementa.
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