"O papel do Judiciário na sociedade a cada dia cresce de importância e, por isso, todos os olhos estão voltados para ele. Os cidadãos, os órgãos dos outros Poderes da República, a imprensa, enfim, todos se voltam para as decisões proferidas no âmbito dos processos judiciais e, consequentemente, também para a postura dos magistrados, em sua vida pública e privada." A afirmação foi feita pelo corregedor nacional de Justiça, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Humberto Martins, na abertura do 80º Encontro do Colégio Permanente de Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil, na quinta-feira passada, em Recife.
Martins proferiu a conferência inaugural do evento e afirmou que a atuação das Corregedorias deve ser, principalmente, de orientação e prevenção, buscando a melhoria e a modernização das atividades administrativas e jurisdicionais. "Sempre afirmo que a função das corregedorias judiciais é muito mais ampla do que a de um órgão sancionador, de aplicador de penalidades. Elas devem atuar como órgãos de orientação e controle, de forma a assegurar que o Judiciário exerça o papel que lhe foi traçado pela Constituição e que a sociedade brasileira espera", ressaltou o corregedor.