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Economia

- Publicada em 16 de Maio de 2018 às 13:49

Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com Milão em forte baixa

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam sem sinal único nesta quarta-feira, 16. O mercado que esteve mais em foco foi o de Milão, com queda acentuada diante dos temores dos investidores sobre a plataforma do provável novo governo da Itália. Além disso, houve cautela em geral com as incertezas na arena geopolítica, em meio às dificuldades na aproximação entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.
As bolsas europeias fecharam sem sinal único nesta quarta-feira, 16. O mercado que esteve mais em foco foi o de Milão, com queda acentuada diante dos temores dos investidores sobre a plataforma do provável novo governo da Itália. Além disso, houve cautela em geral com as incertezas na arena geopolítica, em meio às dificuldades na aproximação entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.
Indicadores foram monitorados e, no câmbio, o enfraquecimento do euro e da libra ajudaram algumas ações de exportadoras.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,22%, em 393,22 pontos.
A Coreia do Norte ameaçou abandonar o diálogo com os EUA e cancelar a reunião agendada para 12 de junho, em Cingapura, entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un.
O regime de Pyongyang fez isso após saber sobre treinamentos militares conjuntos entre os EUA e a Coreia do Sul. A notícia aumentou as indefinições nesse diálogo, no qual Trump deseja conseguir que os norte-coreanos desistam de seu programa nuclear e de mísseis.
Na agenda de indicadores, a inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,2% na comparação anual de abril, desacelerando ante o avanço de +1,3% de março, mas em linha com o previsto pelos analistas. Na Alemanha, o índice de preços ao consumidor ficou estável no mês e subiu 1,6% na comparação anual de abril.
Na Itália, pode ser fechada uma coalizão de governo entre dois partidos antiestablishment, o Movimento 5 Estrelas e a Liga. A divulgação pelo Huffington Post de que as siglas poderiam defender a permissão para que países deixassem o euro e também queriam o perdão de 250 bilhões de euros (US$ 297,13 bilhões) em dívida do país impôs um quadro negativo no mercado acionário local.
Na Bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB fechou em baixa de 2,32%, em 23.734,22 pontos. Telecom Italia caiu 4,09%, antes de divulgar balanço, e UniCredit teve perda de 4,72%.
Em Londres, o índice FTSE-100 fechou com ganho de 0,15%, a 7.734,20 pontos. Entre as ações em foco, Paddy Power Betfair subiu 6,3%, após confirmar que negocia uma fusão com o site americano FanDuel. Papéis de mineradoras também ajudaram, como Glencore (+3,63%), BHP Billiton (+1,87%) e Antofagasta (+1,71%). Já no setor bancário, Barclays teve baixa de 1,28%.
O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, subiu 0,20%, a 12.996,33 pontos. Entre as ações mais negociadas, Deutsche Bank e Commerzbank recuaram 2,68% e 6,07%, respectivamente, mas Steinhoff avançou 6,80%. Infineon Technologies teve ganho de 0,41% e Siemens, de 0,69%.
Em Paris, o CAC-40 avançou 0,26%, a 5.567,54 pontos. A petroleira Total recuou 0,67% e o banco BNP Paribas teve baixa de 1,46%, mas Vivendi subiu 0,65% e Airbus teve ganho de 0,15%, após oscilar durante o pregão.
Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 caiu 0,95%, a 10.111,00 pontos. O setor bancário espanhol se saiu mal, com Santander em queda de 2,52% e Banco de Sabadell, de 4,19%. ArcelorMittal, por sua vez, subiu 1,08%, mas Iberdrola perdeu 0,70%.
Em Lisboa, o índice PSI-20 recuou 0,07%, a 5.695,67 pontos. 
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