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Porto Alegre, segunda-feira, 30 de abril de 2018.

Jornal do Comércio

Opinião

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Notícia da edição impressa de 30/04/2018. Alterada em 29/04 às 19h29min

O único caminho

Vitor Augusto Koch
Aproximadamente em seis meses estaremos decidindo quem será o nosso próximo presidente da República, além de outros políticos, que nos representarão entre 2019 e 2022. O fato é que, nas últimas décadas, os representantes que elegemos foram, em seu agregado, incapazes de transformar o Brasil em um país estruturalmente próspero. Nosso País apenas se beneficia de pequenos surtos de crescimento entre crises, sendo que, não raramente, estes citados surtos, construídos sem bases reais, são o estopim da próxima crise. No entanto, parece que a maioria dos candidatos ainda não aprendeu a falar o que realmente interessa. O nosso problema chama-se gestão pública.
Um gestor preparado sabe que o sucesso em um negócio é o resultado de investimento bem-feito em um contexto financeiro saudável. Só falar não adianta. Temos que fazer! Não há outro caminho. Isso significa reformar de verdade a administração pública brasileira.
Mudar a Previdência, especialmente a do setor público; cortar despesas para acabar com o déficit público; demitir servidores; auditar despesas de maneira competente e com foco gerencial; investir em atividades de Estado que gerem retorno econômico via iniciativa privada; e muita austeridade, especialmente nas atividades meio. Há muito trabalho pela frente. Entretanto, se tivermos coragem para mudar, firmeza de propósito e dedicação, chegaremos certamente a um futuro melhor.
Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas/RS
 
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Comentários
Daniel Pereira 30/04/2018 12h40min
Discordo cento e oitenta graus da opinião do senhor Vitor Augusto Koch. Em primeiro lugar o titulo único caminho, não condiz com as múltiplas saídas para a crise. É apenas o seu ponto de vista, que queres impor para o resto da sociedade. Não se esqueça que nas épocas de crise, graças a sua estabilidade os funcionários públicos é quem mais consomem, gerando o lucro dos lojistas e mantendo empregos. Isso faz a economia girar, como gosta de dizer a Fecomércio, Por fim a crise é de receitas e não de despesas como tu queres impor. É verdade que existe problemas de gestão, mas isso podemos mudar com o voto, elegendo políticos mais competentes.Antonio Britto, vendeu 2/3 da CEEE, a CRT, extinguiu a Caixa econômica estadual e a Cohab, mas nada disso adiantou, só aumentamos a nossa dívida. De acordo com teu raciocínio o modelo bom de estado é o Rio de Janeiro, que é estado zero e o mais endividado do país. E se quiser aumentar sua arrecadação terá que aumentar impostos, pois as estatais que davam lucro já foram vendidas. É isso que queres para o Rio grande do Sul. Daniel Pereira DAlascio, Engenheiro Eletricista