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Economia

- Publicada em 12 de Abril de 2018 às 11:56

Incertezas dificultam reação e crescimento do PIB será de 2,6% em 2018, diz CNI

Agência Estado
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) continua acreditando que o crescimento da economia brasileira será moderado este ano e manteve no primeiro trimestre as mesmas previsões registradas no último trimestre de 2017. Para a entidade, a estimativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) do País crescerá 2,6% e o PIB industrial, 3%, neste ano. Já os investimentos aumentarão 4% e o consumo das famílias, 2,8%.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) continua acreditando que o crescimento da economia brasileira será moderado este ano e manteve no primeiro trimestre as mesmas previsões registradas no último trimestre de 2017. Para a entidade, a estimativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) do País crescerá 2,6% e o PIB industrial, 3%, neste ano. Já os investimentos aumentarão 4% e o consumo das famílias, 2,8%.
A taxa média de desemprego ficará em 11,8% e a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechará 2108 em 3,7% ao ano, abaixo do centro da meta de 4,5% fixada pelo Banco Central.
A manutenção das estimativas, segundo explica a entidade em Informe Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (12) decorre do quadro de incertezas em relação às eleições e ao ajuste das contas públicas, o que tem causado uma fraca reação da economia.
O relatório destaca que, apesar do cenário externo favorável, da queda da inflação e da redução dos juros, o ritmo de recuperação da economia é moderado e o País não conseguirá recuperar, no médio prazo, as perdas com a recessão. "Mesmo com o crescimento de 1% do PIB em 2017, ainda estamos com renda per capita 8,2% menor que em 2014 e a produção industrial, no início de 2018, situa-se ainda 14% abaixo do seu pico observado em 2013", diz o Informe.
Dentre as principais causas que prejudicam a recuperação, a CNI lista: a indefinição sobre o ajuste permanente das contas públicas, o adiamento da Reforma da Previdência e a falta de definição do quadro eleitoral. "A Previdência é o principal, mas não é o único elemento de preocupação com a expansão contínua dos gastos públicos. Medidas de disciplinamento dos gastos com pessoal são igualmente indispensáveis."
O documento elaborado pela CNI ainda adverte que o grande desafio do Brasil é aumentar a produtividade e, para isso, são necessárias medidas como equilíbrio fiscal, Reforma da Previdência, Reforma Tributária, disponibilidade de financiamento de longo prazo, redução da burocracia, segurança jurídica e modelos de regulação eficientes.
O Informe Conjuntural da CNI estima que os juros básicos da economia permanecerão no menor patamar da história este ano. Assim, a taxa Selic chegará ao fim de 2018 em 6,25% ao ano e a taxa real de juros será de 3%.
Sobre as contas públicas, o déficit primário do setor público previsto deve alcançar R$ 152,7 bilhões, ou 2,19% do PIB, e a dívida pública atingirá 73,7% do PIB.
Ainda segundo o documento, a balança comercial do Brasil terá superávit comercial de US$ 58 bilhões neste ano. O dado resultará de exportações de US$ 230 bilhões e importações de US$ 172 bilhões.
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