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Política

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2018 às 11:55

'Sou candidato a entrar para a história como quem tirou País da recessão', diz Temer

Temer deu entrevista à Rádio Guaíba e tem se manifestado em outros veículos e redes sociais

Temer deu entrevista à Rádio Guaíba e tem se manifestado em outros veículos e redes sociais


Alan Santos/PR/DIVULGAÇÃO/JC
Estadão Conteúdo
O presidente Michel Temer, mais uma vez, evitou ser direto ao responder à pergunta, em entrevista à Rádio Guaíba nesta sexta-feira (9), sobre se será ou não candidato à Presidência, já que está empenhado na aprovação da reforma da Previdência e na divulgação dos "avanços" de seu governo. Temer, no entanto, foi cauteloso em usar duas vezes expressões dizendo que, não é candidato, "no momento" e "por enquanto", sugerindo que a hipótese não está descartada.
O presidente Michel Temer, mais uma vez, evitou ser direto ao responder à pergunta, em entrevista à Rádio Guaíba nesta sexta-feira (9), sobre se será ou não candidato à Presidência, já que está empenhado na aprovação da reforma da Previdência e na divulgação dos "avanços" de seu governo. Temer, no entanto, foi cauteloso em usar duas vezes expressões dizendo que, não é candidato, "no momento" e "por enquanto", sugerindo que a hipótese não está descartada.
"No momento, eu sou candidato a passar para a história como alguém que pegou o País em uma recessão profunda. Estamos saindo da recessão e nos últimos seis meses, apesar dos embates todos, estamos conseguindo fazer as reformas necessárias para o País, para fazer o País crescer. Não só crescer agora, mas continuar crescendo", respondeu o presidente ao ser questionado se os ganhos obtidos em seu governo não o habilitaria a disputar a reeleição.
Mais adiante, depois de fazer as considerações à rádio gaúcha sobre o que fez em sua administração, o presidente emendou: "Minha candidatura, por enquanto, é essa". Temer disse ainda que não está preocupado com sua popularidade, ao salientar que uma vez ouviu de um empresário que ele deveria aproveitar sua baixa aceitação na população para fazer reformas impopulares e disse: "É isso que estou fazendo".
O presidente se queixou da pouca divulgação que se dá aos atos de seu governo, chegando a citar que, por exemplo, o lançamento para entrega de 650 mil casas em 2018 "saiu apenas em uma fitinha no jornal".
O presidente está despachando na manhã desta sexta-feira (9), no Palácio do Planalto, mas, ainda nesta sexta, irá para o Rio de Janeiro, com a família, onde passará o carnaval. Sobre a viagem, na entrevista, o presidente disse que aproveitará para descansar e que "descanso também é momento de meditação".

Presidente defende Cristiane Brasil

Temer defendeu a indicação da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho. "Não é questão de mérito, mas de princípio. Cabe ao presidente nomear", declarou Temer reconhecendo, no entanto, que todo esse embate e desgaste, por tanto tempo, "não foi bom". 
O presidente lembrou que, com o afastamento a partir de abril de pelos menos 12 ministros parlamentares ou não, que estão em seu governo e querem disputar as próximas eleições, ficaria inviável se cada juiz decidisse dar uma liminar impedindo a nomeação de quem ele escolheu. "Vou substituir 12 ou 13 ministros. Imagina se cada ministro que eu nomear, um juiz de primeiro grau impede", reclamou o presidente, insistindo que "a Constituição estabelece que é competência privativa do Presidente da República nomear".
Para Temer, "fica parecendo que cometi um equívoco jurídico, o que não é verdadeiro". E emendou: "Posso até cometer um erro administrativo ao escolher um ministro, que não é o caso, já que Cristiane Brasil é competente, trabalhadora e presta bons serviços ao País. Mas isso não é 'revisável' por um juiz de primeiro grau. Imagina se cada ministro que eu nomear, um juiz impede?".
Ao citar as ações impetradas para impedir que Cristiane Brasil assuma o cargo, Temer disse que as cinco foram todas iguais, sugerindo o discurso que vem sendo feito por ministros de seu governo de que esta questão virou uma batalha política. Em seguida, Temer afirmou que aguarda a decisão do Supremo Tribunal Federal para decidir a questão do princípio da nomeação, que reiterou ser de sua competência.
Na entrevista, Temer ainda disse que está analisando a composição de seu novo ministério. E sem entrar em detalhes, o presidente disse que isso deve ocorrer a partir de 1º e 2 de abril.
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