Vai longe o tempo em que qualquer inauguração de obra pública que se prezasse era acompanhada de copos de chope ou vinho ao alto. O levantamento foi de cones com destaque para o governador José Ivo Sartori. A comemoração foi pelo restauro de dois trechos da ERS-43, entre Bento Gonçalves e Dois Lajeados, e no acesso ao município de São Valentim do Sul.
O mistério das tampinhas
Nós temos alguns hábitos decididamente engraçados e que não resistem a qualquer análise lógica. Quando bebemos água mineral tapamos a garrafa com a tampinha cada vez que enchemos o copo. Mas se a bebida for refrigerante ou cerveja em garrafa não procedemos como no caso da água e nem pedimos a tampinha, até porque dificilmente o garçom a deixa na frente do freguês.
Historinha de sexta
Anos 1950. O arcebispo Dom Vicente Scherer programou uma visita a Montenegro. Entre tantos outros preparativos para receber tão ilustre visita, uma caravana de carros o aguardaria na ponte sobre o rio Caí. Um nativo com seu carro foi incumbido de avisar a turma com um foguete assim que avistasse o carro da Cúria, então ele foi com seu veículo bem mais adiante. Como chegou muito cedo, levou uma garrafa de água que passarinho não bebe.
De repente, o Ford do Arcebispo chegou perto da ponte. Não houve o alerta. Mais tarde, fez-se a luz e veio a explicação. O batedor tinha sim avistado o carro, então abriu a janela e disparou o foguete padrão da época, a marca Caramuru. Lamentavelmente, de cabeça para baixo. Reza a lenda que durante vários dias quando perguntavam qual fora a consequência, ele colocava a mão em concha na orelha e perguntava:
Hein?
Seitas de uma nota só
Fanático é o sujeito que não muda de ideia e nem de assunto. A frase é atribuída ao estadista britânico Winston Churchill. Mesmo se não for dele, é perfeita para os dias do fundamentalismo macunaímico que vivemos.
Modernização estatuária
Para modernizar a estrutura estatutária do Sincodiv-RS, a entidade presidida por Fernando Esbroglio criou o Conselho Superior. O objetivo principal é fortalecer a organização da categoria. O presidente do conselho é Hugo Pinto Ribeiro.
O buraco é mais embaixo
Um ano de receita ou cerca de R$ 3 bilhões. Esse é o dinheiro que a cidade precisa para deixar as ruas sem buracos e eliminar as causas do surgimento, que ficam abaixo do asfalto. A afirmação é do vice-prefeito Gustavo Paim em recente entrevista à Rádio Gaúcha. Vamos conviver com a cidade esburacada até o fim dos tempos.
A moda da garrafa...
Já somam vários os relatos de violência dos sem-teto que pedem dinheiro nas sinaleiras. Caso o motorista não dê, eles chutam a lataria para valer. Uma das vítimas saiu do carro para encarar o marginal e recebeu uma garrafada na cabeça. Então temos que ter medo dos bandidos e também dos sem-teto. Mais um prego no caixão da antiga Cidade Sorriso.
...é mais um prego
A dominação de vários bairros da Capital e em especial do Centro Histórico foi descrito como "assustador" por um dirigente de associação nacional com sede em Brasília, e que há algum tempo não vinha para cá. A omissão das administrações municipais deixou a cidade entregue às baratas, e baratas violentas.
Turbulência climática
Vivemos tempos diferentes neste verão. Na Argentina fez 4°C durante o Carnaval em várias regiões, com danos irreversíveis para a soja e para o milho, que já sofriam perdas da ordem de 50% por causa da seca. Na Fronteira Oeste, as baixas temperaturas estão comprometendo o arroz em plena floração. E há dias um temporal causou estragos em Uruguaiana e São Borja, com falta de luz em vários municípios da Fronteira Oeste.
Miúdas
- PARA comemorar pelo quarto ano consecutivo, a Triunfo Concepa encerrou o Carnaval sem registro de óbito na free way.
- SE revelações divinas substituem investigações policiais, bom, nesse caso estamos todos ferrados.
- AS águas de março vieram mais cedo no Rio de Janeiro. Mais cedo e com mais força.
- PUBLIVAR On assumiu a conta publicitária do Grupo Marpa.
- ESCOLA de samba carioca vencedora tem um padrinho que não poderia criticar a corrupção. A não ser como autocrítica.
- MAIS um argentino esquecido, desta vez em Alegrete. Mas o que está acontecendo com os hermanos? Amnésia coletiva?