Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Gilmar Mendes vai relatar habeas corpus de Joesley e Wesley Batista
Ministro foi citado pelos delatores em conversa gravada acidentalmente e é crítico à delação da JBS
EVARISTO SA/AFP/ARQUIVO/JC
O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é o relator do pedido de habeas corpus do empresários Joesley Batista e Wesley Batista. Gilmar é crítico do acordo fechado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) com os delatores da JBS na Operação Lava Jato. Ele foi citado pelos delatores em uma conversa gravada acidentalmente e que levou a PGR a pedir a rescisão do acordo.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é o relator do pedido de habeas corpus do empresários Joesley Batista e Wesley Batista. Gilmar é crítico do acordo fechado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) com os delatores da JBS na Operação Lava Jato. Ele foi citado pelos delatores em uma conversa gravada acidentalmente e que levou a PGR a pedir a rescisão do acordo.
O magistrado já disse que a Procuradoria tem "legislado" ao conceder benefícios não especificados em lei -e citou um caso em que um réu foi para "regime domiciliar diferenciado", o que considerou inadequado. E também afirmou que, se ficar comprovado que provas foram obtidas ilegalmente ao longo da delação e do processo, mesmo que o relator já tenha analisado a legalidade do acordo ao homologá-lo, o plenário pode declará-lo ilegal.
O ministro acusou a Procuradoria de ter feito "contratos criminosos" com delatores da Lava Jato. O voto de Gilmar Mendes foi decisivo para o Supremo soltar o procurador Ângelo Villela e o advogado Willer Tomaz, presos em decorrência da delação da JBS. O grupo J&F, que controla a JBS, gastou nos últimos dois anos R$ 2,1 milhões em patrocínio de eventos do IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público), que tem como sócio o ministro Gilmar Mendes.