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Economia

- Publicada em 27 de Julho de 2017 às 17:34

Supermercados devem crescer 1,5% neste ano, projeta a Abras

Queda da inflação e FGTS ajudaram a melhorar os resultados do setor

Queda da inflação e FGTS ajudaram a melhorar os resultados do setor


/AFP/JC
O setor supermercadista melhorou a sua projeção para o resultado de vendas neste ano, passando de 1,30% para 1,50%, após a divulgação do balanço do primeiro semestre do ano. As vendas em valores reais do setor apresentaram alta de 0,95% de janeiro a junho na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), pesquisados pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade, em junho as vendas aumentaram 0,59% com relação a maio e 2,71% ante junho do ano passado.
O setor supermercadista melhorou a sua projeção para o resultado de vendas neste ano, passando de 1,30% para 1,50%, após a divulgação do balanço do primeiro semestre do ano. As vendas em valores reais do setor apresentaram alta de 0,95% de janeiro a junho na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), pesquisados pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade, em junho as vendas aumentaram 0,59% com relação a maio e 2,71% ante junho do ano passado.
Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 0,36% em relação ao mês de maio e, quando comparadas a junho de 2016, a alta é de 5,82%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 5,26%.
"O que sentimos é que a queda da inflação, o pequeno crescimento das contratações e o dinheiro do Fundo de Garantia na compra de eletrodomésticos e móveis fizeram o resultado ficar positivo. Sabemos que sempre que ocorre queda de inflação há um grande poder aquisitivo, porque o consumidor ainda está com o salário que foi aumentado em uma inflação passada maior do que a inflação presente", disse o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.
Para ele, o cenário atual favorece a melhora das projeções de alta nas vendas. "Alguns indicadores podiam nos levar a uma avaliação mais forte, mas dada a instabilidade política do País, resolvemos escolher a opção mais conservadora. O setor é o último a sentir quando há recessão e um dos primeiros a reagir quando a economia volta a apresentar sinais de crescimento. Acho que isso já está acontecendo. Os números indicam que a economia começa a se descolar um pouco da política", afirmou
No mês de junho, a cesta de produtos Abrasmercado, composta de 35 produtos de largo consumo, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras, registrou queda de 0,67%, ao passar de R$ 467,62 para R$ 467,47. Já no acumulado do ano, a cesta apresentou queda de 1,87%.
Segundo a pesquisa, as maiores quedas de preço no mês de junho foram registradas em produtos como tomate (-13,68%), batata (-13,20%), cebola (-7,73%) e pernil (-4,47%). Já as maiores altas foram nos itens feijão (16,05%), queijo mussarela (5,25%), queijo prato (4,22%) e farinha de mandioca (2,26%).
No mês de junho, as regiões Norte e Nordeste registraram alta nos preços (0,07% e 0,01%). As demais registraram queda: Centro-Oeste (-1,69%), Sudeste (-1,65%) e Sul (-0,25%) .
De acordo com o Índice de Confiança do Supermercadista, os empresários do setor estão menos otimistas com relação aos próximos seis meses. Segundo a pesquisa, 46% dos entrevistados acreditam que suas empresas estarão melhores na comparação com o momento atual.
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