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Repórter Brasília

- Publicada em 16 de Julho de 2017 às 16:05

Crise em férias

Depois dos embates cinematográficos, nos últimos dias, em Brasília, os parlamentares estarão de recesso nas próximas duas semanas, mas a crise não vai tirar férias. Até que o Congresso Nacional retome suas atividades, deputados e senadores seguirão trabalhando nas bases; com o agravante de ter que enfrentar a cobrança dos eleitores, sejam eles governistas ou oposicionistas. Os governistas, com a atenção voltada para a Esplanada dos Ministérios e a Procuradoria Geral da República, para saber se eventuais, fatos novos, podem agravar a crise. Especialistas, contudo, acreditam que se algum fato novo for apresentado, deverá ser na última semana de julho, mais próximo do retorno dos parlamentares. A intenção do Palácio do Planalto era resolver as questões com o Legislativo antes do recesso. Agora, já há quem diga que o melhor, é empurrar o máximo possível com a barriga.
Depois dos embates cinematográficos, nos últimos dias, em Brasília, os parlamentares estarão de recesso nas próximas duas semanas, mas a crise não vai tirar férias. Até que o Congresso Nacional retome suas atividades, deputados e senadores seguirão trabalhando nas bases; com o agravante de ter que enfrentar a cobrança dos eleitores, sejam eles governistas ou oposicionistas. Os governistas, com a atenção voltada para a Esplanada dos Ministérios e a Procuradoria Geral da República, para saber se eventuais, fatos novos, podem agravar a crise. Especialistas, contudo, acreditam que se algum fato novo for apresentado, deverá ser na última semana de julho, mais próximo do retorno dos parlamentares. A intenção do Palácio do Planalto era resolver as questões com o Legislativo antes do recesso. Agora, já há quem diga que o melhor, é empurrar o máximo possível com a barriga.
Dúvidas sobre eleições
Certamente, algumas questões que os parlamentares serão chamados a responder nas bases, quanto às eleições de 2018, é a condenação do ex-presidente Lula e a denúncia contra o presidente Michel Temer, que ampliaram as dúvidas, não só de políticos, como também de analistas, sobre as eleições do próximo ano. A intenção de Lula é concorrer, mesmo após ter recebido sentença condenatória do juiz Sérgio Moro, em primeiro grau. O ex-presidente, segundo analistas, pretende "judicializar" a disputa, e interferir de todas as formas na atual aliança do PMDB, PSDB e DEM; pulverizando os cenários que começam a ser apresentados. Com isso, haveria uma fragmentação do centro-esquerda, que multiplicaria as candidaturas.
Condenação do Lula
"Ninguém está acima da lei", diz Ana Amélia (PP-RS) ao comentar a condenação de Lula. A senadora destacou que Lula é um líder, "mas isso não quer dizer que ele seja inimputável. Todos têm que ser julgados da mesma forma e a mesma régua tem que ser aplicada para todos". A parlamentar afirmou também que, caso o PT volte ao poder, o Brasil corre o risco de ser transformado em uma Venezuela, com ameaça à liberdade de imprensa e de transformar o Ministério Público em um instrumento de poder. Segundo a senadora gaúcha, "a forma de o PT trabalhar é com truculência, violência e desrespeito a quem emite opinião contrária. É lamentável. Eles dizem tudo o que querem, e nós temos que ouvir calados. Acusam, caluniam, difamam, mas não gostam de ouvir as verdades", assinalou.
Gastos desnecessários
O deputado José Stédile (PSB-RS), tem batido numa situação que vem sendo criada com frequência, na Câmara dos Deputados. São as convocações para sessões extraordinárias, só para dar quórum. Segundo o parlamentar, "essas convocações são feitas em cima da hora, e acabam ocasionando gastos desnecessários com remarcações passagens", critica o deputado. Stédile explicou que, na última semana, "só no meu caso, a troca de passagem ficou em R$ 1,6 mil; você imagina aí 300 ou 400 deputados tendo que remarcar passagens! Isso é uma fortuna gasta para nada, pois, às vezes, nem votação acontece. Nos cálculos de José Stédile, "foram gastos pela Câmara, só numa destas convocações, meio milhão de reais; que poderiam ser investidos em casas populares e remédios para a população", questiona.
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