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Repórter Brasília

- Publicada em 10 de Julho de 2017 às 22:19

Aceita a admissibilidade

O presidente Michel Temer (PMDB) entra numa semana decisiva para seu futuro político. Busca votos para garantir o apoio necessário na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, para derrubar a votação, que deve ocorrer nos próximos dias, sobre a denúncia de crime de corrupção passiva feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Logo depois, Temer tem que apostar na ausência em plenário de deputados, nem tão aliados, para que não sejam atingidos os 342 votos, necessários para a abertura do processo contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator da denúncia contra o presidente, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), deu parecer favorável à admissibilidade da denúncia, na tarde de ontem. Desde seu retorno da reunião do G-20, na Alemanha, o presidente tem se dedicado quase que exclusivamente a conversar com parlamentares para convencê-los a manter seus votos, "para garantir a governabilidade". Com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou o compromisso assumido pelo democrata de celeridade no processo.
O presidente Michel Temer (PMDB) entra numa semana decisiva para seu futuro político. Busca votos para garantir o apoio necessário na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, para derrubar a votação, que deve ocorrer nos próximos dias, sobre a denúncia de crime de corrupção passiva feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Logo depois, Temer tem que apostar na ausência em plenário de deputados, nem tão aliados, para que não sejam atingidos os 342 votos, necessários para a abertura do processo contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator da denúncia contra o presidente, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), deu parecer favorável à admissibilidade da denúncia, na tarde de ontem. Desde seu retorno da reunião do G-20, na Alemanha, o presidente tem se dedicado quase que exclusivamente a conversar com parlamentares para convencê-los a manter seus votos, "para garantir a governabilidade". Com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou o compromisso assumido pelo democrata de celeridade no processo.
Semana decisiva
O deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT), diz que a semana é decisiva. "O relatório sendo desfavorável ao governo, mesmo com as trocas que fez, o esforço será maior, pois vai ter que entrar com um voto em separado, e voto em separado é uma coisa mais lutada, é um voto que tem um outro tipo de sustentação. É hora do tudo ou nada."
Dúvida no plenário
Na avaliação de Afonso Motta, no plenário, por enquanto, "o governo tem, digamos assim, a resistência. Só que a dúvida que eu acho que o governo deve ter é entre votar nesta semana no plenário ou, por outro lado, esperar as próximas denúncias, que podem ser renovadas, na segunda-feira. O parlamentar pedetista acredita que vai ser central a discussão sobre se vai ter recesso ou não. "Aí poderemos ter um cenário, se Temer vai continuar, ou se vai ser afastado, e assume o Rodrigo Maia."
Tudo pode interferir
"E cada dia é um dia", comenta Afonso Motta, lembrando que, nesta semana, ainda vai ter muita coisa para acontecer. E argumenta: "A gente não sabe o que está sendo produzido nas delações. Não se sabe o que vai ser tornado público. E tudo pode interferir, inclusive no voto dos parlamentares no plenário. A gente não sabe como será a apreciação no plenário. Qual vai ser a decisão do Rodrigo Maia depois do relatório".
Sem comprometimento
A dúvida, questiona Afonso Motta, é que se resolva isso até sexta-feira, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). "Se não tiver recesso, a lógica é fazer uma convocação normal do plenário do Parlamento para começar o debate. Se tiver recesso, ele faz um recesso branco, ou oficial; e aí pode até abrir para fazer o debate. Mas o debate é um debate sem o mesmo grau de comprometimento, e levar para o plenário só em agosto. Aí fica, digamos assim, no aguardo de novos fatos, no aguardo da próxima denúncia, que deve ser por prevaricação. Tudo indica que seja por obstrução à Justiça."
 
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