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Porto Alegre, domingo, 16 de julho de 2017. Atualizado às 19h27.

Jornal do Comércio

Panorama

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cinema

Notícia da edição impressa de 17/07/2017. Alterada em 14/07 às 17h21min

Transformers: o último cavaleiro estreia no Brasil nesta semana

Transformers - o último cavaleiro chega ao Brasil na quinta-feira

Transformers - o último cavaleiro chega ao Brasil na quinta-feira


PARAMOUNT PICTURES/DIVULGAÇÃO/JC
Robôs alienígenas capazes de se disfarçar em objetos cotidianos terrestres. Se alguém dissesse, no começo da década passada, que esses personagens seriam o centro de uma das franquias mais rentáveis do cinema, muita gente poderia duvidar. Mas os números não mentem: os filmes desta saga já arrecadaram mais de US$ 4 bilhões. Nova parte da história, que conta com outros quatro títulos, Transformers: o último cavaleiro chega ao Brasil nesta semana com o desafio de manter esses números em alto patamar.
Dessa vez, os humanos não podem contar com o apoio de Optimus Prime, líder dos autobots. Ele parte em uma viajem pelo espaço em busca dos criadores dos Transformers, mas as ações não saem conforme o planejado. Enquanto isso, Cage (Mark Wahlberg) e Bumblebee unem forças com uma equipe improvável para lidar com a guerra entre homens e Transformers.
O último cavaleiro é o segundo trabalho que tem Wahlberg no elenco - as três produções anteriores foram protagonizadas por Shia LaBeouf. Seja pela alteração, pelo desgaste da fórmula ou por outro motivo, o sucesso das cifras vem diminuindo desde o fim da primeira trilogia. Na estreia nos Estados Unidos, há cerca de um mês, a obra teve a menor bilheteria de abertura da franquia. Os números domésticos foram até analisados como decepcionantes: pouco menos de US$ 70 milhões em cinco dias. Estima-se que a produção do longa-metragem tenha custado US$ 217 milhões.
O site Rotten Tomatoes, o qual compila textos e resenhas de jornais, revistas e publicações dedicadas à sétima arte, aponta que o lançamento teve apenas 15% de aprovação por parte dos críticos. A título de comparação, os integrantes da saga com melhor avaliação - ainda conforme o material agregado pelo portal - são o original (Transformers, de 2007, com 57%) e o terceiro capítulo (Transformers - O lado escuro da Lua, de 2011, com 35%). Resenhas negativas não são novidade.
Diretor de todos os títulos, Michael Bay se firmou como um nome frequentemente usado para exemplificar a megalomania no audiovisual. O norte-americano faz uso de escalas grandiosas, apresenta as cenas de ação em cortes rápidos e tem certa predileção por explosões. Em visita a São Paulo para divulgar o longa, ele até citou que desenvolveu uma "supercâmera" para rodar o filme - sinalizando que pensa em seus projetos para serem assistidos na tela grande, e não em outras plataformas. O universo dos autobots e decepticons, com carros, caminhões e tanques se transformando em enormes seres robóticos, claro, é perfeito para o realizador extravasar suas ideias.
Mas nem tudo é responsabilidade do diretor. Para O último cavaleiro, foi criada uma sala de roteiristas. Até historiadores de Transformers da Hasbro, a empresa responsável pelos brinquedos que deram origem ao filme, foram convocados para reuniões. O objetivo era não só desenvolver uma nova narrativa, mas imaginar como seria possível expandir a mitologia em torno dos personagens. O time de escritores reuniu Akiva Goldsman (Uma mente brilhante) e a dupla Art Marcum & Matt Holloway (Homem de Ferro), entre outros. Como resultado, as ações deste quinto episódio contemplam até o Rei Arthur.
Além de Wahlberg, o elenco da produção ainda conta com Anthony Hopkins, que interpreta um lorde inglês; Laura Haddock, no papel de uma professora universitária; e Isabela Moner, a qual vive uma jovem que se junta ao grupo que defende os autobots. O filme também marca o retorno do ator Josh Duhamel à franquia: ele volta a interpretar o Coronel William Lennox após ficar de fora do título anterior, A era da extinção (2014).
Com um currículo que inclui Armageddon (1998) e Pearl Harbor (2002), Michael Bay tem afirmado que está de despedida da direção dos filmes da franquia. Entretanto, o cineasta já ressaltou que as criaturas voltarão aos cinemas nos próximos anos. Além de novos capítulos da aventura coletiva, Bumblebee, o Camaro amarelo, ganhará uma obra solo.
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