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14 de Junho de 2017 às 08:54
GASTRONOMIA
Stéphany Franco
GE
Stéphany Franco
Espaço no bairro Bom Fim lembra jardim de casa no meio da cidade
Café-floricultura é refúgio verde em avenida movimentada de Porto Alegre
Stéphany Franco
Espaço no bairro Bom Fim lembra jardim de casa no meio da cidade
Já pensou encontrar um espaço que lembra um jardim de casa numa avenida movimentada de Porto Alegre? Inaugurado no mês de maio, no número 788 da Osvaldo Aranha, no bairro Bom Fim, o Ginkgo oferece esse refúgio ao apresentar uma mistura charmosa de café e floricultura.
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Já pensou encontrar um espaço que lembra um jardim de casa numa avenida movimentada de Porto Alegre? Inaugurado no mês de maio, no número 788 da Osvaldo Aranha, no bairro Bom Fim, o Ginkgo oferece esse refúgio ao apresentar uma mistura charmosa de café e floricultura.
A ideia do tipo de negócio surgiu entre amigos. Um deles, o agrônomo Tiago Valente, aprendeu a cuidar do jardim ainda na infância, junto com a avó. "Viajei para a Espanha e para a Austrália e percebi que a junção de café e floricultura já era forte lá fora. Percebi que Porto Alegre estava carente de espaços assim", ressalta. O local também é uma proposta inspirada na floricultura Winge, na Zona Sul da Capital, onde Tiago já trabalhou. Mas, segundo ele, as marcas não são concorrentes porque, apesar de parecidos, têm propostas distintas.
Tiago e o sócio Guilherme Rosito, que se conhecem desde a infância, decidiram empreender com orçamento próprio, a partir de uma vontade em comum: trazer algo novo para a cidade. O projeto e o conceito ficaram por conta de Tiago, paisagista premiado pela Casa Cor. Guilherme entrou com o imóvel, que já era dele. "Para reduzir os custos da obra, fizemos muitas coisas até para minimizar os riscos do negócio", completa Guilherme.
Juntos, eles conseguiram criar um ambiente único em meio ao concreto. "A proposta aqui dentro é que tudo possa ser comercializado, desde os móveis até as plantas. Se um cliente vier aqui toda a semana, sempre vai encontrar algo diferente", afirma Tiago. O local está sempre em transformação, assim como as vitrines das lojas, para causar curiosidade nas pessoas que passam pela redondeza.
O Ginkgo vende, ainda, plantas ornamentais e temperos. As especiarias são utilizadas, inclusive, na finalização dos pratos. Já a escolha das plantas leva em conta que, na região, há muitos apartamentos onde não existe iluminação suficiente. "Oferecemos aquilo que o bairro precisa, plantas que conseguem sobreviver em apartamentos", pondera o paisagista.
Quando decidiram fazer do espaço um café e floricultura, os sócios tiveram muitos desafios, mas o maior deles, certamente, foi transformá-lo em um ambiente que remetesse a um jardim ao ar livre. "Tentamos inovar ao máximo nesse projeto para passar ao cliente a sensação de que ele está na rua", ressalta Guilherme.
O espaço é focado em cafés especiais e orgânicos. O amor do barista Luís Eduardo ao passar o café no filtro V60 chama atenção. Ele explica aos clientes que esse filtro, diferentemente de outros do mercado, deixa o café mais claro e encorpado. Além da bebida, é possível consumir pratos como risoto e lasanha na hora do almoço. A maior atração, segundo os proprietários, é o doce mil folhas, preparado na hora para manter a sobremesa fresca.
De acordo com Guilherme, o negócio teve de se adaptar rápido às demandas, visto que chama atenção do público desde o início. O local abriga, também, um espaço multiuso no segundo andar, ainda não inaugurado, onde será possível realizar feiras e eventos.
"Estamos em obras na parte superior. Pensamos em abrir o espaço até o fim de junho para a realização de eventos, como feiras, palestras e workshops", completa Guilherme.
O Ginkgo abre de segunda a quinta-feira, das 9h às 20h. Nas sextas-feiras e sábados, funciona até as 23h. E, aos domingos, das 11h às 18h.