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Economia

- Publicada em 29 de Junho de 2017 às 18:37

Pesquisa traça perfil do consumidor de Porto Alegre

Liliane e Patrícia destacaram comportamento das famílias e impactos da crise

Liliane e Patrícia destacaram comportamento das famílias e impactos da crise


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Com o desafio de mostrar os hábitos dos consumidores em Porto Alegre, o Jornal do Comércio (JC) e a ESPM-Sul apresentaram ao mercado a 9ª edição da pesquisa "Os porto-alegrenses e o consumo", no pré-lançamento do caderno especial JC Dia do Comércio, que será veiculado em 14 de julho na edição impressa e nas plataformas digitais do jornal. A pesquisa trouxe como novidade o levantamento de perfis de consumidores, a partir de uma análise de comportamento e estilo de vida dos entrevistados.
Com o desafio de mostrar os hábitos dos consumidores em Porto Alegre, o Jornal do Comércio (JC) e a ESPM-Sul apresentaram ao mercado a 9ª edição da pesquisa "Os porto-alegrenses e o consumo", no pré-lançamento do caderno especial JC Dia do Comércio, que será veiculado em 14 de julho na edição impressa e nas plataformas digitais do jornal. A pesquisa trouxe como novidade o levantamento de perfis de consumidores, a partir de uma análise de comportamento e estilo de vida dos entrevistados.
A professora da ESPM-Sul e coordenadora da pesquisa, Liliane Rohde, apresentou os critérios e a metodologia utilizada, além dos principais dados do levantamento. Três segmentos da população de Porto Alegre foram rastreados: um primeiro grupo mais atualizado e preocupado com ecologia, um segundo menos conservador, mas que não se preocupa com a ecologia, e um terceiro com perfil conservador. Um dos achados da pesquisa é o impacto da crise econômica no consumo da população entre 2016 e 2017, que provocou a redução de consumo de entretenimento e lazer, por exemplo.
"As opções de lazer dos porto-alegrenses estão bastante reduzidas. A gente investigou viagem, e o tombo (do consumo) das pessoas que viajam foi inacreditável. De duas vezes por ano, que aparecia com quase 20%, passou a apenas 3%", frisou. Mesmo com a redução das opções de lazer por parte da população, o costume de ir ao shopping center se manteve, aparecendo como uma opção, mas com algumas alterações na frequência, crescendo os intervalos maiores, com idas mensais ou eventuais. O comércio de rua ainda é a preferência na hora de buscar produtos, por conveniência e preço baixo. Tudo porque, em um País em crise, o preço ainda é um diferencial.
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A economista da Fecomércio-RS Patrícia Palermo, também professora da ESPM-Sul, buscou a relação entre a situação da economia brasileira e os impactos da mudança no consumo das famílias para o desempenho do PIB, fazendo, assim, uma relação com a pesquisa. Segundo Patrícia, esse tipo de análise é fundamental para quem atua no varejo.
A diretora-geral das lojas Gang, Ana Luiza Ferrão Cardoso, apresentou ações da rede e como a empresa coloca em prática as sinalizações das pesquisas sobre o comportamento do consumidor gaúcho, exemplo do estudo realizado por JC e ESPM. "Sem entender o consumidor e as pessoas com quem a gente está se conectando, é impossível entregar uma proposta de valor verdadeira", afirma Ana Luiza. A plateia trouxe questões envolvendo a importância da inovação para os comerciantes e as percepções que os clientes levam em conta na hora da compra - além da questão do e-commerce e como este canal deve ser um aliado, e não concorrente em uma empresa. "Com essa pesquisa, podemos basear e especificar todas as ações da empresa. Por isso, é de suma importância esse tipo de trabalho", valorizou a diretora-geral das lojas Gang.
*Alunos de Jornalismo da ESPM-Sul, que participaram da cobertura conjunta com a redação do JC
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