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Mercado Digital

- Publicada em 23 de Junho de 2017 às 19:02

Ciclos de inovação mais curtos afetam empresas, diz CEO da Superplayer

Quanto mais avançada a tecnologia, mais curtos são os ciclos de inovação, destaca Gustavo Goldschmidt, fundador e CEO do SuperPlayer, aplicativo de streaming de música que nasceu no Rio Grande do Sul e já tem mais de 4 milhões de downloads. Segundo ele, essa rapidez tem obrigado as empresas, das mais tradicionais às startups, a se transformarem constantemente.
Quanto mais avançada a tecnologia, mais curtos são os ciclos de inovação, destaca Gustavo Goldschmidt, fundador e CEO do SuperPlayer, aplicativo de streaming de música que nasceu no Rio Grande do Sul e já tem mais de 4 milhões de downloads. Segundo ele, essa rapidez tem obrigado as empresas, das mais tradicionais às startups, a se transformarem constantemente.
“É muito difícil que a inovação disruptiva saia de dentro da grande empresa, pois para isso acontecer é preciso ter uma cultura de aceitar o risco e a possibilidade de fracassar, além de agilidade e flexibilidade. São características difíceis para as operações tradicionais, porque elas muitas vezes não podem deixar de priorizar o seu negócio mais rentável do momento em prol de um novo negócio incipiente”, destaca.
São mundos tão diferentes que os processos internos que nasceram para suportar essa estrutura da grande corporação são os mesmos que acabam tirando a agilidade e flexibilidade da startup. “Até mesmo o fato de ter uma marca forte faz com que o risco de fracasso da grande seja maior”, comenta Goldschmidt.
Se de um lado a aproximação com as jovens operações pode acelerar a inovação dos players tradicionais, também pode beneficiar as empresas nascentes. Que o diga o próprio SuperPlayer, que foi acelerado globalmente pelo Google e faz parte da Movile, empresa brasileira responsável por aplicativos como iFood, PlayKids e Apontador. Ao estar ao lado das grandes, a jovem empresa consegue ter mais capital para inovar e tem acesso ao networking e as relações com o mercado já estabelecidas, sem falar na confiabilidade das operações tradicionais.
"Vejo essas relações benéficas para os dois lados, desde que a grande saiba ofertar seus ativos sem obrigar a startup a incorporar todas as suas práticas de gestão, senão vai acabar engessando a jovem empresa”, alerta o empreendedor.
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