1. Na falta de produtos para o filho, bióloga lançou empresa de enxovais ecológicos
A
Green is Great, marca de enxoval de bebê, foi criada porque Beatriz Kats não queria peças de materiais sintéticos para usar no filho pequeno. A marca produz lençóis, mantas, bodies, camisetas, almofadas, gorros, babeiros, bolsas e sacos de passeio feitos em algodão orgânico, e acessórios e brinquedos de garrafas pet e algodão reciclados.
2. Pra eternizar momentos: ela transforma leite materno em pingentes
Com o nascimento do primeiro filho, a farmacêutica Júlia Quintana passou a ter uma série de novas experiências. Uma das mais marcantes foi a amamentação. Com o intuito de eternizar essa lembrança, ela criou pingentes feitos de leite materno, acessório comum nos Estados Unidos. As encomendas podem ser feitas pela internet, na loja virtual
Pingente de Amor.
3. Cabaninhas para filha conquistaram o mercado de festas do pijama
“Eu queria achar uma
cabana para ela, mas só tinha em São Paulo”, diz a administradora Juliane Hammerschmidt, que credita à maternidade o fato de ter se tornado empreendedora. A ideia da Colorir Ateliê de Cabaninhas surgiu com o nascimento da filha, Ana Luísa, e hoje bomba nas festinhas do pijama de Porto Alegre.
4. Mãe cria ninho para bebês recém-nascidos
O
Ninho Baby é um limitador de espaço que pode ser utilizado no berço, no carrinho, na cama ou em qualquer ambiente, ideal para dar suporte e não deixar o bebê solto. Idealizado por Renata Fraga, é ótimo para a criança ainda sem muita estrutura ter um sono mais tranquilo. Cada unidade pode ser encomendada pelo Facebook ou pela loja virtual da porto-alegrense.
5. Elas criaram um espaço para pais realizarem atividades enquanto filhos brincam
Muita gente às vezes se priva de realizar alguma atividade pessoal por não ter com quem deixar a cria. As sócias Fabiana Seelig Rosário (à esq.) e Francine Finger Krüger decidiram abrir um espaço onde houvesse programações para pais e filhos acontecendo concomitantemente - baseadas, claro, na experiência própria com os filhos Bennício e Nicolas. Seja terapia, pilates, yoga, marcar reuniões ou trabalhar, o adulto pode ir e levar os pequenos para participar de atividades recreativas durante um turno inteiro ou algumas horas.
6. Para distrair as crias em eventos formais
Ao observar que crianças
se entediavam rápido em eventos sociais como casamentos, formaturas e aniversários (situação normalmente solucionada com celulares e tablets) a empreendedora e mãe Luciane Brito criou a Gurizada Faceira, empresa que faz justamente isso: leva uma distração especial para os pequenos em eventos "de adulto".
7. Brechó no condomínio com as roupinhas que não servem mais
A psicóloga Natasha Kuhn, criou, junto ao marido, o EcoBrechó Infantil - que começou num sótão dentro do condomínio onde moram. O despertar para o negócio se deu quando o filho Lucca nasceu. Entre conversas nas áreas comuns do residencial com outras mães, a psicóloga percebeu que muitas roupas dos pequenos nem chegavam a ser usadas. Ou eram vestidas tão poucas vezes que poderiam ser reaproveitadas por outras crianças.
8. Espaço de festas nerd pela fissura dos adolescentes
Luciana Burnett, publicitária e
mãe de três fãs de mangá, propôs a Alexandre Trevisol e Andreia Cavalheiro, donos do Espaço Pier, a abrirem no local um espaço de festas só com temática nerd e geek. "Eu sentia falta de um espaço como este. Quando chegava na época dos aniversários, os filhos pediam para fazer uma maratona de games na comemoração, e não tinha lugar para isso", elucida Luciana. Os pretextos os sócios já tinham em casa: Andreia tem uma filha youtuber, de 10 anos. Alexandre, um filho da mesma idade que adora videogames. E o gosto dos filhos gêmeos de 10 anos de Luciana pelo mundo dos animes e mangás começou com o mais velho, de 23.
9. Empresa de coffee breaks criada a partir do negócio dos filhos
Os marmanjos aí da foto são primos e criadores de uma das maiores feiras de JavaScript do mundo, a BrazilJS.
A partir da expansão do evento, as mães deles começaram a se envolver na produção dos coffee breaks, o que levou a dona de casa Ângela Nascimento de Moura a abrir uma microempresa especializada no serviço. “Desde que eu era pequeno lembro delas nas funções de aniversários, organizando tudo, inventando. Aproveitamos algo que já era natural delas”, conta o filho, Felipe. A empresa, que está começando, atende coffee breaks e pequenas festas.
10. De mãe pra mãe: loja móvel de roupas infantis
Com pouco tempo para ir a lojas
comprar roupas para os filhos, ao conversar com outras mães do condomínio onde mora, Paola Cabistani começou a loja itinerante Basicolando, na Zona Sul de Porto Alegre. Funciona assim: ela combina um horário e leva uma mala cheia de roupas para a casa da cliente, que experimenta tudo no filhote, olha com calma, e depois de dois dias devolve o que não quiser. "Eu já frequentava a pracinha e conversava com outras mães. Aí fui oferecendo minhas coisas. Vi que tinha mercado", conta.
*PS.: Isso não é uma apologia ao esforço, e sim um toque de admiração por estas mulheres. Nada de se sobrecarregar, tá mamãe?