Kathryn White, do Global Innovation Project Kathryn White, do Global Innovation Project Foto: Roberta Fofonka, especial/Roberta Fofonka/especial/jc

'Brasil tem a vantagem da diversidade'

Entrevista com Kathryn White, do Global Innovation Project

A inglesa Kathryn White, 30 anos, criadora do Global Innovation Project, esteve em Porto Alegre no início do mês para conhecer o ecossistema empreendedor da cidade. Para sua pesquisa de mestrado na Deusto Business School, em Bilbao, na Espanha, ela está visitando economias em desenvolvimento com o objetivo de avaliar como as ideias criativas surgem, em cenários diferentes e não tão estruturados como o Vale do Silício, nos Estados Unidos. Na capital gaúcha, participou de um almoço da Rede Global do Empreendedorismo (RGE), visitou o Tecnopuc, foi ao Nós Coworking, entre outros pontos. Na estrada desde outubro de 2016, Kathryn também já passou por locais como Rússia, China, Argentina, Chile e deve encerrar o ciclo na África. Atualizações do projeto são postadas em global-innovation-project.com.
GeraçãoE - Por que você começou a pesquisa?
Kathryn White - Eu queria ver o que estava acontecendo no mundo, já que todas as indústrias estão passando por um momento disruptivo. A questão é: inovação pode ser disruptiva também? Além disso, como se constrói um ecossistema eficiente em diferentes culturas e como usar o que é único de cada uma como uma vantagem. O que acontece no Vale do Silício funciona muito bem lá, não necessariamente em outros lugares.  
GE - Quais os benefícios dos mercados emergentes?
Kathryn - Eles têm oportunidades reais no momento, estão em desenvolvimento, com uma geração mais jovem e muitas crianças. A Argentina, por exemplo, tem muita tecnologia e pessoas criativas, mas falta dinheiro. Penso que a situação deve ser parecida no Brasil, embora o País tenha a vantagem de ser grande.
GE - O que mais é positivo sobre o Brasil neste contexto de empreendedorismo?
Kathryn - O Brasil tem uma diversidade muito interessante, o que é realmente importante para a inovação. Por outro lado, tem um fato curioso que me surpreendeu: é um país muito misturado e muito segregador ao mesmo tempo.
GE - Qual será o resultado deste seu trabalho?
Kathryn - Quero compor um kit de ferramentas do que pode ser útil e particular para diferentes comunidades.
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