O Brasil tem mais de 4 mil empresas em estágio inicial, ou seja, startups, que atraem a atenção de investidores. Esse cenário revela que um grande número de pessoas está disposto a desenvolver projetos e criar empregos. Veja cinco dicas que todo empreendedor iniciante deve seguir:
1. Formalize corretamente o acordo entre os fundadores
É importante deixar claro, desde o princípio, a participação de cada sócio no empreendimento, bem como os papéis que cada um exercerá e a forma como serão tomadas decisões conjuntamente. Para evitar problemas futuros, tudo deve ser formalizado. Não basta ter uma boa ideia, é preciso ter uma boa empresa.
2. Constitua legalmente sua empresa
Startups, inclusive aquelas em fase pré-operacional, devem estar devidamente registradas (possuir CNPJ) e com tipo societário definido. Cuidado com o registro de aportes já recebidos, evitando que sejam feitos informalmente e tenha controle das parcerias ou promessas de futuras cessões para terceiros. Essa medida aumenta a credibilidade do empreendimento e protege o patrimônio pessoal dos sócios, aumentando, em muitos casos, a possibilidade de acesso a fontes de financiamento.
3. Documente todas as receitas e despesas e recolha tributos
Empreender no Brasil é um grande desafio, em que o registro contábil e a apuração dos tributos são importantes etapas. Entretanto, as startups que conseguem vencer isto aumentam consideravelmente suas possibilidades de crescimento e perenidade.
4. Avalie formas alternativas de começar o negócio
Andar sozinho por muito tempo torna a caminhada mais difícil. Atualmente, é possível considerar alternativas que amenizam as agruras dos primeiros passos. Considere começar a empreender por meio de incubadoras, aceleradoras e/ou espaços de co-working. Também há a possibilidade de criar um projeto que conecte sua startup com empresas (corporate venture), conforme a natureza da solução desenvolvida.
5. Esteja preparado para receber aportes de investidores
Existem muitos investidores-anjo, fundos de investimento e grandes empresas dispostos a investir em startups. Conhecer a linguagem do mercado é fundamental: tenha projeções de receitas, conheça as perspectivas do setor para médio e longo prazo e, é claro, treine seu pitch incessantemente.