Entrevista com Guilherme Alf sobre empreendedorismo e relações públicas. Entrevista com Guilherme Alf sobre empreendedorismo e relações públicas. Foto: MARCO QUINTANA/JC

A era das Relações Públicas com confiança

Em 2012, o empreendedor Guilherme Alf postou no YouTube o vídeo Todo mundo precisa de um RP, que destacava o papel do profissional de Relações Públicas (RP) no mundo atual. O conteúdo rapidamente viralizou, com 13 mil visualizações em um dia, e os convites para palestras começaram a aparecer. A partir daí, viu que havia uma lacuna importante no setor, carente de referências brasileiras, e passou a investir na valorização do próprio mercado. Segundo ele, no Brasil, o RP sofre de baixa autoestima, que ele mesmo teve de enfrentar ao assumir a profissão. Hoje, o Todo mundo precisa de um RP virou um coletivo que promove cursos, workshops e capacitações para pensar, discutir e modificar este cenário.
GeraçãoE - Então, difícil não fazer esta pergunta. Por que todo mundo precisa de um RP?
Guilherme Alf - Eu acredito que a gente está vivendo a era do relacionamento. As pessoas estão se relacionando mais com muito mais gente, e estamos mais expostos. Isso faz com que surjam muito mais oportunidades de ruído também. O RP é alguém que vai cuidar dessas relações, que precisam ser estratégicas para as marcas.
GE - Há esse mito de que ninguém sabe direito o que o RP faz.
Guilherme - De fato. Relações Públicas têm mais de 100 anos no Brasil, e a maioria das pessoas não sabe o que a gente faz. Eu vi que os profissionais tinham uma autoestima muito baixa, mas que isso, bem ou mal, vem da academia, somos desencorajados nas entrelinhas pelo ambiente de formação. E aí talvez o que seja a melhor oportunidade, que é ser um profissional multi, vire um problema, porque a pessoa fica sem saber o que fazer. Acho que, por muito tempo, os RPs andaram na margem dos negócios, e isso fez com que a gente ficasse muito na questão de assessoria de imprensa ou comunicação interna, com outras áreas que não essa ponte de comunicação com o mundo.
GE - Podes dar um exemplo mais concreto disso?
Guilherme - Eu fiz muito pouco para me tornar a referência que eu me tornei. Eu mesmo discuto isso, sabe? Eu fico muito feliz de hoje ser uma referência, mas é o que prova o quanto a nossa área é carente.
GE - E qual a principal função do coletivo?
Guilherme - O que a gente vem fazendo é basicamente dizer: "Cara, é possível chegar lá. Pode ser legal. Tu pode ganhar dinheiro como RP". É fácil? Não. Mas, assim, me diz o mercado que é fácil? Então, acho que é uma questão muito mais de levantar a autoestima profissional e abrir a cabeça.
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Comentários ( 1 )
  1. Bruno Vianna

    Bah, que massa a entrevista. Bsica,porem interessante. Eu sempre tive vontade de cursar RP mas nunca a oportunidade. Hoje tenho ela muito prxima de mim, em Itaja/sc. Meu foco no relacionamento interpessoal, o cliente e o fornecedor. Meu ramo de atuao o de leiles de veculos e imveis, onde lido bastante com o publico. Tanto no "tete-a-tete" quanto com mdias. Espero muito ser ajudado com o RP na Univali. Gostaria de algumas dicas.

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