Mauro Belo Schneider

Nas próximas quatro semanas, ela contará como está sendo a experiência pelas plataformas do GeraçãoE

Gaúcha é selecionada para receber mentorias nos Estados Unidos

Mauro Belo Schneider

Nas próximas quatro semanas, ela contará como está sendo a experiência pelas plataformas do GeraçãoE

Natália Pegoraro, 29 anos, de Porto Alegre, foi selecionada para o programa Young Leaders of the Americas Initiative (Ylai), criado e idealizado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O objetivo da iniciativa é desenvolver e capacitar empreendedores latino-americanos e do Caribe. Ela é uma das sócias-criadoras do e-commerce O Amor é Simples, que vende vestidos de noiva básicos a preços acessíveis. Nas próximas quatro semanas, ela contará como está sendo a experiência pelas plataformas do GeraçãoE.
Natália Pegoraro, 29 anos, de Porto Alegre, foi selecionada para o programa Young Leaders of the Americas Initiative (Ylai), criado e idealizado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O objetivo da iniciativa é desenvolver e capacitar empreendedores latino-americanos e do Caribe. Ela é uma das sócias-criadoras do e-commerce O Amor é Simples, que vende vestidos de noiva básicos a preços acessíveis. Nas próximas quatro semanas, ela contará como está sendo a experiência pelas plataformas do GeraçãoE.
GeraçãoE - Como funcionou para se inscrever?
Natália Pegoraro - Eu acho que não foi muito divulgado no Brasil, porque eu vi em um blog apenas. Vi pouca gente comentando, achei que nem tinha chance de passar, mas resolvi arriscar. O processo foi um pouco extenso. A primeira fase foi lá por maio e eu só soube da resposta em agosto. Na primeira fase, tinha de fazer um plano de negócio em inglês, então usei o case do O amor é simples. Além disso, tinha uma ficha um pouco extensa sobre quem eu sou, minhas experiências. Então, a parte mais desafiadora foi botar no papel tudo sobre o negócio, numa língua que não é a nossa. Depois, quando eu fui aprovada para a segunda fase, teve várias entrevistas em vídeo. Foram 11 perguntas que precisava responder em vídeo, e o mais legal dessa parte é que eu não podia editar o vídeo ou apagar e começar de novo. Era um programa on-line, praticamente ao vivo, com respostas na sequência. Acho que aí eles conseguiam ver ou não se tu conseguias se comunicar na língua deles. O meu inglês estava um pouco enferrujado, então tinha certeza que não havia passado. Mas uns dois meses depois recebi por e-mail que fui uma das aprovadas e fiquei muito feliz.
GE - E como vai ser o programa?
Natália - Serão 40 dias. Eu chego lá no dia 4 de outubro e volto para o Brasil dia 12 de novembro. A primeira parte do programa é em Dallas. A gente vai ter uma introdução de como tudo vai acontecer, com workshops de capacitação. O foco deles é desenvolver as habilidades empreendedoras. Então, a gente vai ter workshops que vão desde fazer um currículo até apresentar o pitch para investidores em inglês. Depois, cada uma das 250 pessoas será enviada a algumas cidades americanas. São 21 cidades que vão receber os participantes. Eu vou para Detroit e lá a gente vai trabalhar – tipo um trainee, um estágio voluntário – em alguma empresa. Por quatro semanas vou trabalhar na minha área. Além disso, a gente vai seguir com essas mentorias. Vou ter alguns mentores que vão ajudar a evoluir o meu negócio, evoluir meu pitch, meu plano de negócios. E no final desse programa, na última semana, vai ter uma convenção em Washington, onde algumas pessoas vão apresentar seus negócios, a gente vai ter palestras com grandes líderes americanos – não sabemos exatamente quem porque eles não divulgaram. Quem sabe também o presidente Obama. Eles não divulgam nada, mas a gente aposta que ele vai.
GE - Como tu analisa essa questão de estar recebendo apoio do governo americano e aqui não termos tantas opções?
Natália - Eu fiquei muito feliz de ter passado, é um programa com bolsa integral, então eles pagam tudo. Vou conseguir ter uma experiência profissional muito rica, ao mesmo tempo que gostaria muito que pudesse ser do Brasil. Nosso País ainda não é tão avançado nessa cultura empreendedora. A gente não vê muitos programas assim, de intercâmbio, capacitação. Principalmente, um programa tão intenso, tão extenso como esse. Então a gente torce mesmo para que o Brasil veja isso que está acontecendo e se inspire para trazer para cá essas experiências. Acho que todo mundo ganha quando tu desenvolves e fomentas o empreendedorismo. Tu geras emprego, tu geras novos meios de fazer negócios. Todo mundo ganha.
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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