Sobre o Autor
Paloma Cardoso é Professora da Escola Profissional Fundatec Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação/JC

Paloma Cardoso

Professora da Escola Profissional Fundatec

RSA nas empresas: tão simples quanto ajudar

A temática ambiental cresceu nos últimos anos no mundo corporativo a ponto de misturar conceitos diversos, colocando coisas diferentes no mesmo pacote. Uma das práticas facilmente confundidas é a Responsabilidade Socioambiental (RSA), que não deve ser entendida como o cumprimento de obrigações legais ou como filantropia. A RSA vai além, tem ações próprias e acontece de forma sistemática, o que não quer dizer que ela seja complicada. Ao contrário, pode ser adotada por empresas de todos os portes.
Responsabilidade Socioambiental é quando conseguimos, com apenas um ato, conquistar duplo benefício: minimizar as mazelas da sociedade e contribuir para a sustentabilidade de nosso meio ambiente. Se uma organização segue as normas e leis de seu setor em relação ao meio ambiente e à sociedade, esta ação não é de responsabilidade socioambiental, mas o cumprimento de regras impostas a sua pessoa jurídica. Também é errado pensar a RSA como filantropia, que é feita de forma aleatória e não sistematizada. A RSA inclui planos e ações que garantam bom relacionamento com a comunidade e com os organismos ambientais, com o estabelecimento de uma política e um sistema de gestão nesta linha.
A maior preocupação ambiental veio a partir dos anos 1990, mas ela existe desde 1920 e cresceu muito na década de 1970. Para o Ministério do Meio Ambiente, a RSA está ligada a ações que respeitam o meio ambiente e a políticas que tenham como um dos principais objetivos a sustentabilidade, sendo todos responsáveis pela preservação ambiental: governos, empresas e cada cidadão. Esta visão está de acordo com a do público geral, que cada vez mais valoriza a produção e o consumo sustentáveis, dando atenção a todo o ciclo de vida do produto, mesmo depois do descarte.
Um bom exemplo, e de fácil prática, é o recolhimento de lacres de alumínio, que são revertidos em cadeiras de rodas, e tampinhas plásticas, cujos valores de venda são usados na compra de leite, ração para animais etc. A Fundatec recebe permanentemente estes materiais da comunidade. Com esta ação, a fundação tem demonstrado como é acessível para as organizações colocarem em prática a RSA. Ou seja, levamos o tema para a prática, além da sala de aula. Apesar de técnicas, regras e controle de processos, que são importantes, pois a transparência motiva mais engajamento, a RSA é simples. Tão simples quanto ajudar.
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