Mauro Belo Schneider

Hoje, Juliane Hammerschmidt tem uma demanda de cerca de dez pedidos por mês, inclusive para outros estados do Brasil

Pensando em festas do pijama, administradora gaúcha investe em cabaninhas

Mauro Belo Schneider

Hoje, Juliane Hammerschmidt tem uma demanda de cerca de dez pedidos por mês, inclusive para outros estados do Brasil

Cada vez mais frequente na lista de pedidos das crianças, as festas do pijama impulsionam o negócio da administradora de Porto Alegre Juliane Hammerschmidt, 33 anos. No ano passado, ela criou a Colorir Ateliê de Cabaninhas – e hoje tem uma demanda de cerca de dez pedidos por mês, inclusive para outros estados do Brasil, como Paraná e Rio de Janeiro.
Cada vez mais frequente na lista de pedidos das crianças, as festas do pijama impulsionam o negócio da administradora de Porto Alegre Juliane Hammerschmidt, 33 anos. No ano passado, ela criou a Colorir Ateliê de Cabaninhas – e hoje tem uma demanda de cerca de dez pedidos por mês, inclusive para outros estados do Brasil, como Paraná e Rio de Janeiro.
A ideia surgiu com o nascimento da filha, Ana Luísa, de dois anos. “Eu queria achar uma cabana para ela, mas só tinha em São Paulo”, diz Juliane, que credita à maternidade o fato de ter se tornado empreendedora.
Formada em Administração de Empresas, ela divide a rotina das costuras com seu trabalho na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), onde tem um cargo administrativo na faculdade de Filosofia. Como os negócios estão indo bem, teve de contratar os serviços de uma costureira para lhe ajudar. Caso contrário, entrava a madrugada acompanhada dos fios e tecidos.
Os preços das cabanas variam entre R$ 300,00 e R$ 350,00, e elas são produzidas em dois tamanhos: 1,2 metro e 1,5 metro. Uma das estratégias de venda usada por Juliane é a formação de parcerias. Tanto que trabalha em conjunto, justamente, com uma amiga, Cristiane Rodrigues Aguinaga, que promove as festas do pijama pela Arquitetando Personalizações & Decorações.
Para o segmento, elas organizam as celebrações – que acabam substituindo os aniversários tradicionais. Juliane fornece as cabanas em formato de aluguel, e a amiga faz a parte da decoração, colchonetes e alimentação. “Uma festa assim não sai mais de R$ 2 mil. Já se os pais fazem uma festa tradicional, em uma casa de festas, o custo fica na média de R$ 7 mil”, compara ela, mostrando os atrativos da sua iniciativa.
No início da produção, a empreendedora teve um investimento de R$ 2,3 mil – o que incluiu a compra da máquina de costura, os tecidos e as estruturas de madeira e plástico. Atualmente, ela participa de feiras, como a Mingau, uma mistura de festa com bazar que ocorre de tempos em tempos em Porto Alegre, e tem suas cabaninhas espalhadas em pontos estratégicos. Uma delas fica no Wine Garden da vinícola Miolo, em Bento Gonçalves.
“Sou apaixonada pelas cabanas. Acho que vão ganhar o mundo”, diverte-se Juliane, lembrando que quando era pequena brincava muito de casinha. A administradora ressalta, ainda, que sua atividade não visa apenas lucro. “Não faço isso só para ganhar dinheiro, para ficar rica. É pela emoção de ver a criança brincando”, expõe.
Escolas também entram na mira de clientes de Juliane. O colégio Leonardo da Vinci, da zona Sul da Capital, conta com suas produções no espaço infantil. O próximo passo é iniciar diálogos com construtoras para que elas incluam as cabanas nos espaços kids dos prédios.
E, para quem tem cães em casa, Juliane adianta uma novidade: vai ter cabana pet em breve.
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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