Seu comentário está sujeito a moderação. Não serão aceitos comentários com ofensas pessoais, bem como usar o espaço para divulgar produtos, sites e serviços. Para sua segurança serão bloqueados comentários com números de telefone e e-mail.
O GERAÇÃOE É UM CADERNO DO JORNAL DO COMÉRCIO. ASSINE E TENHA ACESSO LIVRE.
JÁ SOU ASSINANTE
Entre com seus dados e boa leitura!
Ou, conecte-se via rede social:
Digite seu E-MAIL e você receberá o passo a passo para refazer sua senha através do e-mail cadastrado:
Cadastre-se e veja todas as vantagens de assinar o JC!
456
485788
07 de Março de 2016 às 17:37
Gastronomia
GE
O proprietário busca um ajudante e prevê mais quitutes lisboetas
Confeitaria de doces portugueses atrai multidão na estreia
O proprietário busca um ajudante e prevê mais quitutes lisboetas
A notícia da abertura de uma confeitaria especializada em doces portugueses gerou grande interesse do público que acompanha as redes sociais e o canal do GeraçãoE.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
A notícia da abertura de uma confeitaria especializada em doces portugueses gerou grande interesse do público que acompanha as redes sociais e o canal do GeraçãoE.
A novidade de uma casa dedicada aos irresistíveis pastéis de Belém e outros quitutes (pastel de Santa Clara, mil folhas) atiçou a curiosidade das pessoas. Muitos leitores que já haviam provado os doces originais, em viagens à capital portuguesa, lançaram no Facebook provocações, desafiando o dono da Amo.Te Lisboa (avenida Independência, 1211, em Porto Alegre, que abre de segunda a sexta-feira, das 9h30min às 18h30min, e aos sábados, das 9h30min às 13h.), a entregar um pastel de Belém à altura.
A vantagem é que o proprietário Filipe Lopes nasceu em Portugal e aprendeu com a avó como se faz um autêntico quitute da terrinha.
Mal tinha dado a primeira mordida no seu pastel de Belém, Gabrielle Figueiredo já estava registrando a cena com seu smartphone. Em segundos, a jovem postaria a imagem na sua rede social. "Minhas amigas estão esperando para saber como é, vou postar já", avisou Gabrielle, que devorou pelo menos três unidades uma atrás da outra. "Agora quero ir até Belém, em Portugal, para provar o de lá."
"Descobri a Amo.Te Lisboa em um comentário de uma amiga no Facebook. Li a matéria, adoro pastel de Belém! Como disseram que era original, vim conhecer", contou Cassandra de Souza, que deixou o ambiente apertado e lotado de outros curiosos, com uma caixa em mãos com seis unidades - dois pastéis de Belém, mais dois de amêndoas e outra dupla de bacalhau. "Vai ser para todos", justificou Cassandra, pensando no desejo dos filhos Fernanda (8 anos) e Eduardo (5) e da amiguinha da filha, Manuela (8).
O grande movimento no sábado (5) deixou o proprietário um pouco assustado. Foi difícil atender a tantos pedidos, dos doces a cafés. Nada quem o amigo Ivo Andrade, também português e com 16 anos de experiência em restaurantes na Inglaterra, não poderia resolver. "Viemos tomar um café e acabei passando para o outro lado do balcão", riu Andrade, enquanto a mulher Letícia Prezzi tentava comprar um pastel. "Resolvi ajudar, me ofereci e ele topou. Mas é só hoje", preveniu o amigo, para descontrair.
A jornalista Sonia Kraemer foi três vezes ao Amo.Te Lisboa entre quinta-feira (estreia da casa e sábado passado). "Hoje (sábado), ontem e anteontem", contabilizou Sonia, que só não bate ponto no local no domingo, pois a confeitaria não abre. "Estou levando mais mil folhas porque não abre amanhã (domingo)."
A queixa de que o ponto fecha às 13h de sábado e só reabre na segunda-feira foi registrada por internautas. Muitos alegaram que o porto-alegrense típico gosta de ir a cafés nos fins de semana.
Lopes, que largou a vida de professor e gerente de projetos em ciência da computação para se aventurar 100% no projeto, reagiu que, até abriria por mais tempo e dias, mas que terá conseguiu um ajudante. "Estou com vaga aberta, preciso de uma pessoa bem dinâmica para ajudar!", propagandeou o confeiteiro.
Os planos do português não vão parar na Amo.Te Lisboa. Lopes revelou que a intenção é diversificar. Depois dos doces, virão as castanhas portuguesas assadas no carvão, o bacalhau à Brás e a ginjinha (uma espécie de licor bem popular em Portugal). "Começamos pelo pastel de Belém, mas vai ter mais, só não aqui (não tem espaço). A ideia é ter mais negócios com pequenas coisinhas lisboetas. Só está indo tudo muito rápido!"
O engenheiro João Xavier Nunes chegou quase na hora do fechamento da casa no sábado e saiu comemorando. Ele acha que a confeitaria vai conectar brasileiros e portugueses. "Temos a mesma língua e origem, mas não temos essa integração. É uma opção nova, por isso chamou tanto a atenção", conclui Nunes. Mais um incentivo ao empreendedor estreante.